Baixo bom e barato: Os 8 melhores em 2025

Instrumentos com preços acessíveis estão longe de serem sinônimos de baixa qualidade. Encontre nesse artigo um baixo bom e barato e toque sem ir à falência.
Baixo bom e barato

Sempre existiu a mística de que coisas boas custam caro e com instrumentos não era diferente. Num passado não muito distante, instrumentos baratos eram para serem evitados, pois tinham a construção ruim, tocabilidade tosca e som pior ainda. A notícia boa é que isso mudou..

Com a concorrência acirrada e o avanço da pesquisa capitaneada pelos fabricantes de instrumentos, até as marcas mais renomadas de baixo passaram a oferecer linhas mais em conta. Sem contar com marcas que se dedicam a atender um público com o orçamento mais restrito e mesmo assim entregam instrumentos de altíssima qualidade.

Pro baixista iniciante, é fundamental encontrar um baixo bom e barato pelo fato de ser o início da jornada. Fazer um investimento pesado de cara, pode não ser a decisão mais acertada.

Pra galera que está voltando a tocar e não quer ir à falência comprando um instrumento de primeira linha, encontrar um baixo excelente com preço em conta parece ser a melhor opção, também.

No intuito de ajudar quem procura por um baixo bom e barato, vasculhamos todas as possibilidades para entregar as melhores opções custando entre R$ 1.000 e R$ 3.700.

Está curioso pra ver a lista? Antes de soltar essa informação valiosa, dá uma olhada no que você vai ler neste artigo.

A lista dos 8 melhores baixos bons e baratos

Tagima TW73

A Tagima é uma marca de baixos nacional que vem se destacando por produzir instrumentos de excelente qualidade. A marca atingiu um novo patamar a partir do momento que Márcio Zaganin, um dos luthiers mais respeitados do Brasil, assumiu a produção e controle de qualidade da fabricante.

O Tagima TW73 – da série Woodstock – é um dos baixos mais vendidos do Brasil e a avaliação dele (4,8 estrelas de 5 possíveis) é excelente.

O baixo é uma máquina! O som que ele produz é impressionante para o preço, de verdade. 

Ele é construído à imagem e semelhança do Jazz Bass da Fender, aquela famosa “inspiração”. Obviamente ele não é um Fender, mas não vai deixar você na mão no quesito som.

O corpo é feito de poplar (madeira bastante leve, mas muito ressonante), o braço e a escala são de maple. Os captadores são 2 single coils JJ da Tagima e o instrumento conta com 2 knobs de volume e 1 de tone.

Nossa primeira menção a um baixo bom e barato vai para o TW73, porque ele vale cada centavo investido. E o melhor é que são “poucos” Reais a se despender, pois ele custa em torno de R$ 1.200.

Yamaha TRBX174

A Yamaha é uma das marcas mais renomadas de instrumentos musicais, produzindo uma vasta gama de produtos. Investindo continuamente em P&D, ela entrega tecnologia de ponta e mão de obra altamente qualificada.

O TRBX174 é uma linha de entrada da Yamaha, mas a qualidade é tudo que você esperaria de um baixo dessa marca.

O baixista é responsável pela base da sua música e tem um papel muito relevante em fazer uma espécie de “cola” entre a bateria e os demais instrumentos da banda . Por isso, você precisa de um instrumento com força e robustez para executar as notas mais graves da “cozinha” musical. Esse instrumento vai dar a você a liberdade de inovar, criar e ultrapassar seus limites. 

Esse é um baixo onde tudo se encaixa na medida certa: som, tocabilidade e aparência – nada é deixado em segundo plano..

A equipe de desenvolvimento da Yamaha criou o instrumento perfeito para baixistas que buscam um baixo bom e barato.

O corpo é feito de alder e o braço é construído em maple. Ele vem munido de 2 captadores, um split-coil no braço, e um single-coil na ponte. 

Este é um instrumento que oferece conforto e sonoridade de primeira, combinados com uma construção na qual você pode confiar, e custa por volta de – inacreditáveis – R$ 1.650. 

Memphis MB40 (by Tagima)

A Tagima criou uma série de entrada e a batizou de Memphis. Ela mantém o controle de qualidade das demais séries, mas tem um preço ainda melhor. Pra você que quer começar a aprender ou simplesmente não está afim de investir muito, mas quer um instrumento decente com uma qualidade bacana, essa série é pra você

Este é inspirado no Precision Bass da Fender e tem a configuração clássica da linha: um captador split coil (P model) e dois knobs – um de volume e um de tone.

O corpo é feito de basswood (uma madeira de densidade média e mais leve, mas que segura a onda com um grave equilibrado e um agudo pronunciado) e o braço é de maple (com shape em “C”). Para conseguirem baratear o modelo, eles usaram alguns materiais mais baratos para fazer cair o preço: a escala é em techwood e o nut feito de plástico.

Se o seu orçamento estiver mais apertado, essa é a melhor opção. Você encontra um MB40 por volta de R$ 1.000.

Ibanez TMB100 Talman Bass

A Ibanez é uma excelente marca de instrumentos com forte reputação na indústria. Eles fazem baixos de excelente qualidade para iniciantes, instrumentos de ponta para músicos profissionais e atendem muito bem tudo que existir entre esses dois espectros.

O TMB100 entrega muito som num “feijão com arroz” super bem feito. A construção desse baixo é incrível e a relação custo-benefício dele é muito honesta.

Ele traz uma uma configuração de captação muito interessante ao combinar dois captadores passivos: um split coil estilo precision no braço e um single coil estilo Jazz na ponte.

Com um belíssimo design retrô, o TMB100 oferece não só um sonzão, mas também aparência. Suas características incluem um corpo de poplar para um tom quente e enérgico, braço de maple com escala de jatobá, ponte padrão e um pickguard estiloso para completar a vibe clássica. 

O conjunto da obra resulta num som rico e extremamente versátil – dá pra tocar tudo com ele. você encontra um desses por algo em torno de R$ 3.700.

Sterling Ray4 by Music Man

Assim como a Fender tem a Squier e a Gibson tem a Epiphone, a Music Man tem a Sterling. A Music Man é um dos fabricantes de instrumentos mais icônicos da história e foi fundada pelo lendário Leo Fender. A Sterling é responsável por fazer os modelos de entrada da gigante Music Man.

O baixo elétrico StingRay Ray4 é primo do StingRay 4 da Music Man. O shape do Ray4 é um clássico que se mantém no topo desde seu lançamento no final dos anos 1970. Tem um visual simples e organizado que é instantaneamente reconhecível e respeitado.

Linhas de corpo clássicas e atraentes—Seu escudo de lágrima exclusivo, layout de controle clássico e uma infinidade de ótimos acabamentos permitem que você escolha exatamente como deseja se destacar no palco.

Esse é um baixo ativo com captadores humbucking de baixo ruído. O pré-amplificador é alimentado por uma bateria de 9V e tem controles individuais de volume, tone e equalização. 

O Ray4 é uma escolha certeira para baixistas de qualquer nível de experiência. Preço acessível para um som incrível. Pra adquirir um desses, você paga uns R$ 3.200 

Ponte resistente e totalmente ajustável – O controle completo sobre a entonação e a altura individual das cordas garante a experiência de tocar mais confortável, seja praticando em casa ou tocando no palco.

Squier Affinity Jazz Bass

A Squier é responsável por produzir a linha de entrada da Fender. Por muitos anos ela foi o patinho feio da família, mas de uns tempos pra cá apresentou um salto considerável na qualidade de seus instrumentos.

Essa é uma excelente porta de entrada para a consagrada família Fender, o Squier Affinity Series Jazz Bass oferece design impecável e timbre de deixar qualquer um boquiaberto. Um clássico Jazz Bass – o mais próximo que você pode chegar de um original sem entrar no cheque especial – com vários elementos cuidadosamente pensados para agradar o músico.

Ele tem um corpo fino e leve, um braço em “C” mais fino e confortável e tarraxas de afinação estilo vintage que garantem uma afinação suave e precisa. 

O Affinity Jazz Bass vem com dois captadores Squier single-coil Jazz Bass permitindo combinações que geram uma ampla variedade de tons. Este modelo encara qualquer estilo musical e é tudo o que você precisa para soar incrivelmente bem, seja você um músico iniciante ou experiente. Ele custa por volta de R$ 3.500.

Squier Affinity Precision Bass

O Precision Bass foi criado por Leo Fender em 1951 e foi o primeiro baixo elétrico a ganhar popularidade. Ele trouxe vantagens para os músicos que eles jamais tinham experimentado – podia ser “pendurado” nos ombros, tinha trastes e podia ser conectado a um amplificador. Além de ser muito mais facilmente transportado do que seu predecessor, o contrabaixo acústico – aquele enorme.

Aquilo que falamos em relação ao Jazz Bass vale aqui também. Essa versão da Squier é uma excelente oportunidade de adquirir um Precision, o mais perto possível da fonte original, sem ter que quebrar o seu cofrinho. O famoso baixo bom e barato!

O Affinity Precision Bass torna menos custoso o acesso à família Fender. Apesar de ser “marketado” como um baixo para iniciantes, ele é um baita instrumento para músicos mais experientes também. 

O baixo tem um corpo fino e leve feito em poplar e um braço bem confortável em “C” que potencializa a tocabilidade Ele vem equipado com um split-coil no braço e um single-coil extra na ponte (aqui que está a mágica desse modelo). Essa configuração “heterodoxa” desse Precision fornece uma ampla gama tonal para ser explorada. 

O Affinity Precision Bass da Squier tem o design clássico da Fender para esse modelo – lindão por sinal – e está disponível por um preço camarada. Com uns R$ 3.600 você leva um desses para casa.

Tagima AB-400 EQ (Baixolão)

Uma excelente alternativa para quem quer treinar em casa e não quer incomodar os vizinhos é ter um baixolão. Este é um tipo de baixo que tem uma caixa acústica como a de um violão, e por isso emite sons sem precisar de um amplificador 

O AB-400 EQ é produzido pela Tagima, a marca nacional de maior destaque no mercado de instrumentos global. O corpo (tampo, lateral e fundo) são feitos de spruce, que dá um som mais robusto pro instrumento. O braço em “C” é feito de okoume e a escala é de tech wood, um composto de madeira e resina que foi desenvolvido para baratear mas manter a qualidade dos instrumentos musicais.

Apesar de ser um instrumento acústico, ele se encaixa bem na “categoria” de baixo bom e barato. O preço desse contrabaixo está na casa dos R$ 1.500.

Perguntas frequentes sobre baixos bons e baratos

Baixos baratos são bons?

Durante muito tempo, baixos baratos eram sinônimo de baixa qualidade. No entanto, essa realidade mudou com o aumento da concorrência e o emprego de pesquisa e tecnologia na fabricação dos instrumentos. As principais marcas de baixo do mundo tem suas linhas de entrada, ou até mesmo submarcas com preço acessível e boa qualidade.

Qual é o baixo mais barato?

Não preste atenção somente no preço quando estiver escolhendo um instrumento. Apesar de ser totalmente possível encontrar baixos bons e baratos, é importante se ater à reputação de seu fabricante. O baixo mais barato da nossa lista custa por volta de R$1.000; se aventurar com instrumentos mais baratos que isso pode ser um risco à toa.

Baixos são mais baratos que guitarras?

Se você comparar baixos e guitarras de uma mesma marca e focados em públicos-alvo similares (iniciantes, por exemplo), o baixo tende a custar mais pelo fato de ser um instrumento maior e usar mais materiais em sua construção.

Qual é o melhor baixo barato?

O termo melhor, quando usado com instrumentos, sempre tem um alto grau de subjetividade. Para sermos mais assertivos, podemos usar o quesito “mais vendido” nessa resposta. Assim sendo, o melhor baixo barato (o mais vendido do Brasil) é o Tagima TW73.

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2 comentários em “Baixo bom e barato: Os 8 melhores em 2025”

    • Fala Francisco! Tudo bem?

      Pois é! Em termos de Brasil, os últimos anos têm sido complicado mesmo.
      Aqui tentamos avaliar o produto no universo do artigo proposto. Depois disso tentar fazer a melhor relação custo benefício.

      Entendemos o seu ponto também.

      Fique ligado nas novas publicações que tem muita coisa por vir, abraços!

      Responder

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