Melhores guitarristas do mundo: A lista dos 100 mais icônicos

Você sabe quais são os melhores guitarristas do mundo? Descubra neste artigo e inspire-se com suas histórias, técnicas e equipamentos.
Melhores guitarrsitas do mundo

Quem são os 100 melhores guitarristas do mundo? Se você é um amante da música, provavelmente já se perguntou isso alguma vez na vida. Afinal, quem não gosta de apreciar um solo de guitarra bem executado, cheio de técnica e emoção?

Escolher os 100 maiores guitarristas de todos os tempos acabou sendo muito difícil para a equipe fanática do Resenha Sonora, pois existem muitos critérios envolvidos, como estilo, influência, originalidade, versatilidade e criatividade. Além disso, há uma grande diversidade de gêneros musicais que exploram a guitarra de formas diferentes, como rock, blues, jazz, metal e outros.

Para facilitar a organização e nossa linha de raciocínio, selecionamos os melhores guitarristas do mundo e depois os agrupamos em dez categorias: rock clássico, blues, punk rock, jazz/fusion, primeiros inovadores, heavy metal, shredders, alternativos, os “melhores do momento” e, no final, incluímos uma menção honrosa aos subestimados.

Neste artigo, você vai conhecer a história, o estilo e as principais obras desses mestres das seis cordas. Você vai se surpreender com alguns nomes que talvez você nunca tenha ouvido falar, mas que são verdadeiros gênios da guitarra.

Você vai se inspirar e aprender muito com o que esse fenômenos da guitarra construiram. E quem sabe, você não se anima a pegar uma guitarra e praticar também? Você vai ler:

Melhores guitarristas do mundo: Categoria Rock

Jimi Hendrix

Jimi Hendrix é visto por muitos como a supernova da criatividade que a guitarra elétrica aguardava. Embora algumas pessoas afirmem que ele estava à frente de seu tempo, acredito que ele tenha nascido na época certa. Afinal, os equipamentos já haviam evoluído o suficiente para acomodar altos volumes e novos sons, e o Rock havia revolucionado a cultura pop. 

Hendrix aproveitou ao máximo a tecnologia disponível, incluindo o famoso amplificador Marshall e os pedais de guitarra wah, fuzz e Uni-Vibe. Sua habilidade em transformar blues em rock e adicionar uma névoa psicodélica ao som é notável. Além disso, seu fraseado, inversões de acordes e vibrato eram verdadeiramente únicos. 

Jimi Hendrix é lembrado como um ícone que fez sua guitarra falar em cores e incendiou o palco de várias maneiras. “Voodoo child”, “Crosstown Traffic”, “All along the watchtower”, são 3 músicas que todos precisam ouvir. 

Em tempo: vale ressaltar que a guitarra que Hendrix eternizou, ou melhor, o modelo mais reconhecido pelo público em geral é o da Fender Stratocaster.

Eric Clapton

Nos anos 60, em Londres, o recado das paredes era claro: “Clapton é Deus”. Clapton se apresentou com o The Yardbirds antes de sair para tocar com John Mayall And The Bluesbreakers. Depois formou o Cream com o ex-colega dos Bluesbreakers, Jack Bruce, e gravou algumas das mais clássicas faixas de rock de todos os tempos. 

O amplificador Marshall estava expandindo as possibilidades da época, e o timbre feminino – “woman tone” – de Clapton aproximava a guitarra elétrica – nesse caso, sua Gibson SG de 1964 – da voz de uma cantora de soul, mais do que qualquer outro havia conseguido antes.

Depois do Cream, veio o supergrupo Blind Faith, antes de gravar sua obra-prima, Layla and Other Assorted Love Songs, com Derek and the Dominos em 1970. Discípulo dos pioneiros do blues elétrico, Muddy Waters e outros, e do blues acústico – Robert Johnson -, Clapton mergulhou na história do blues. 

Não dá pra deixar de mencionar os inúmeros modelos de Fender Strato que Clapton já empunhou: diversas cores, diversos captadores… Fender Stratocaster talvez seja a guitarra que mais me venha à cabeça ao mencionar “Clapton”.

Aspas: tenho muita coisa pra falar do Clapton, mas uma super relevante é sobre o álbum que o consolida no mundo do Blues: “From The Cradle”.

Segue uma sequência de 3 músicas do “Divinão”, de épocas diferentes; “Badge”, “Layla” e “Bad love”.

Jimmy Page

Jimmy Page, ex-músico de sessão, estava preparado para se tornar o guitarrista e produtor da banda de rock, Led Zeppelin. Ele, que já havia tocado com Eric Clapton e Jeff Beck no The Yardbirds, era um guitarrista único e inovador, que usava arco no instrumento e apreciava o potencial criativo dos altos volumes e dos efeitos de distorção.

Segundo Page, a química entre os integrantes do Led Zeppelin foi o que tornou a banda lendária. Com sua Telecaster e, mais tarde, sua Les Paul, ele adicionou camadas de folk e blues ao rock, experimentando novos equipamentos como acústicos, elétricas de 12 cordas, Echoplex tape echo e até uma craviola da Giannini, sempre mantendo sua visão singular. 

Indicações para ouvir o som do monstro: “Whole lotta love”, “Immigrant song”, “Communication breakdown”.

Impossível não imaginar Page com uma Gibson Les Paul Standard ou aquela “Doubleneck” de “Stairway To Heaven”.

Eddie Van Halen

Eddie Van Halen foi o guitarrista mais divertido de todos os tempos, transformando o cenário do rock com seu estilo único. 

Sua habilidade para adaptar e modificar sua guitarra era incrível, criando um tom inesquecível. Ele criou um novo jeito de tocar guitarra, utilizando uma técnica de dois dedos que continuou a ser excitante mesmo depois de ser adotada por outros guitarristas.

Todo mundo que tentava imitar Van Halen, usava alavancas, harmônicas, tappings, mas esquecia do essencial – seu background blues. O feeling de Van Halen unido a sua pegada singular, torna esse gênio pioneiro, revolucionário, mestre, “hero”.

Eddie turbinou stratos; criou sua marca de guitarra; criou marca de amplificador; abusou de phaser e delay; sempre em busca de novos timbres e sonoridade.

Van Halen tocou de EVH, Ernie Ball, Kramer, Gibson, Fender

Perceba os diferentes momentos de timbre, mas nunca de pegada: “Eruption”, “Unchained”, “Get up”, “Don’t tell me”.

Brian May

Brian May construiu sua própria guitarra elétrica, a Red Special, com a ajuda de seu pai, o que se tornou um marco na história da música. 

May desenvolveu um som característico, utilizando um amplificador Deacy e uma moeda de seis pences como palheta, criando uma textura sonora única e memorável. Dono de solos cativantes, riffs eternos e melodias marcantes. 

Em tempo: Em março de 2023, o guitarrista do Queen foi eleito numa votação da revista Total Guitar como o melhor de todos os tempos.

Diquinhas pra diversão sonora com Brian May: “Keep yourself alive”, “Stone cold crazy”, “It’s late”. 

David Gilmour

David Gilmour é um dos maiores guitarristas de todos os tempos e sua carreira é marcada por sua habilidade em fazer suas notas durarem, como se estivesse lutando contra o tempo. 

Ele entrou para o Pink Floyd substituindo Syd Barrett e levou a icônica banda de rock progressivo a um novo patamar com sua visão, técnica e habilidade com o Binson Echorec

O timbre da sua guitarra é inigualável, combinando perfeitamente com as letras grandiosas e emotivas da banda. Gilmour é uma lenda viva da música.

Em tempo: O Binson Echorec é uma máquina de eco produzida pela empresa italiana Binson, fundada pelo Dr. Bonfiglio Bini, um dos primeiros fabricantes desses dispositivos. Ao contrário da maioria das outras máquinas de eco analógicas, eles usavam um gravador de tambor magnético analógico em vez de um loop de fita.

Três “solinhos” pra surtar a onda do David Gilmour: “Coming Back To Life”, “Time” e “Comfortably Numb”.

Em tempo: Gilmour teve sua Fender Stratocaster leiloada por 3,9 milhões de dólares. Tá bom pra você?

Ritchie Blackmore

Ritchie Blackmore, o “Homem de Preto” do hard rock, redefiniu a guitarra para uma geração.

Com o Deep Purple, ele tornou os riffs mais pesados e os solos mais ambiciosos, buscando inspiração na música clássica e expandindo os horizontes do público do rock. Além disso, Blackmore era conhecido por ser uma personalidade volátil e excêntrica. Sem ele, é difícil imaginar o surgimento do power metal e do neoclassical.

Isso é uma boa pulga atrás da orelha: “Sem ele, existiria Yngwie Malmsteen do jeito que conhecemos?”. O modelo de guitarra usado é o mesmo, pelo menos. Os dois optaram pela clássica Fender Stratocaster.

“Highway Star”, “Black Night” e “Perfect Strangers” seriam boas músicas pra começar a ouvir esse que é, definitivamente, um dos melhores guitarristas do mundo..

Jeff Beck

Vindo do Yardbirds, Beck criou uma carreira singular e se tornou o herói da guitarra para outros guitarristas. Ele usou sua Stratocaster de maneira única, usando a alavanca de tremolo como uma extensão de si mesmo e buscando todos os tipos de dinâmicas que poderia tirar do instrumento.

Beck trouxe uma nova era de alta voltagem, ruído, distorção e feedback, mas também sabia que o som poderia ser tão bom sussurrado quanto gritado. Seu hit “Shapes of Things” ainda soa tão moderno quanto na época em que foi gravado com o Yardbirds. Desde sua saída da banda, Beck continuou a redefinir o que era possível na guitarra. Suas interpretações de ‘A day in the life’, ‘Cause we’ve ended as lovers’ ou mesmo ‘Beck’s Bolero’ continuam a inspirar e surpreender.

Algumas do hero além das que foram citadas acima: “You Know What I Mean”, “Constipated Duck” e “Head For Backstage Pass”.

Aspas: Jeff Beck tem uma Fender Stratocaster verde-água alucinante. Obviamente ele tem uma série exclusiva com a marca.

Alex Lifeson

Rush, o trio canadense de rock progressivo, teve muitos sucessos artísticos ao longo de sua carreira. No entanto, sua maior conquista foi sua capacidade de tornar o rock progressivo acessível a um grande público. Suas músicas eram complexas, mas irradiavam humanidade, enriquecidas com ganchos que puxavam o ouvinte para uma viagem. 

As escolhas de acordes do guitarrista Alex Lifeson eram inspiradas, frequentemente incorporando acordes suspensos – acordes que usam a 2ª ou a 4ª notas da escala como substituição da 3ª, fazendo com o que o acorde não seja nem maior nem menor –  e cordas soltas para aprofundar o significado da música. 

O talento de Lifeson é tão excepcional que ele pode até tocar uma Gibson Les Paul com Floyd Rose, provando que ele conquistou o direito de ser um ícone musical. Lifeson deixa sua marca com harmonias, riffs e solos em praticamente todas as músicas e vale a pena deixar expresso aqui: “Limelight”, “YYZ”, “Time stand still”.

Slash

Slash, o lendário guitarrista do Guns N’ Roses, é visto como um dos últimos grandes heróis do rock. Sua guitarra foi uma parte fundamental do sucesso da banda, trazendo um estilo animalístico e solos rasgantes. 

O cara fez a Les Paul ser bacana novamente e, detalhe, conseguiu a façanha usando uma que nem Gibson era – um luthier de L.A. montou esse “axe” pro ídolo. Slash tem diversos modelos de Gibson e hoje em dia é o embaixador da marca. 

Slash é tido como um ícone do rock ‘n’ roll, que personifica a essência do gênero – perigoso, emocionante e sempre imprevisível. Seu último álbum com Myles Kennedy e os Conspirators, intitulado “4”, mantém esse senso de perigo presente em sua música, uma façanha quase impossível para os dias de hoje.

Sr. Saul Hudson – seu nome de batismo – tem solos e riffs em toda música do Guns e em qualquer  banda que tenha participado. “Sweet child o’ mine”, “Estranged”, “November rain”, só pra citar 3. 

Em tempo: Em “You Could Be Mine”, Slash usa uma B.C. Rich e um pedal de wah da Vox – pra fazer a “intro” da musica.

Carlos Santana

Carlos Santana é um guitarrista mexicano que se tornou conhecido por sua habilidade em incorporar ritmos latinos e africanos ao rock. Chegando em São Francisco na época da revolução pop-cultural dos anos 60, Santana inspirou-se no ambiente e trouxe ao rock uma sonoridade única e inconfundível.

Sua performance no lendário festival de Woodstock em 1969, com a jam de 11 minutos em “Soul Sacrifice”, é lembrada por muitos como uma das mais icônicas do evento. 

Ao longo do tempo, trocou a Gibson SG Special, sua guitarra veterana de Woodstock, por várias Les Paul e Yamaha SG double-cut – o hero estava em busca de mais sustain. Ele se tornou o primeiro artista a assinar uma guitarra Paul Reed Smith, consolidando a reputação crescente da marca.

Seu disco Abraxas, lançado em 1970, é considerado um dos mais influentes da história do rock, com uma sonoridade que transcende as fronteiras do gênero. “Black Magic Woman”, “Oye Como Va” e “Samba Pa Ti” são clássicos do mestre, vale a ouvida. 

Mark Knopfler

Mark Knopfler é um guitarrista britânico, conhecido por sua técnica de fingerstyle que lhe permite controlar todas as nuances de seus timbres delicados e limpos na guitarra. Ganhou grande notabilidade à frente do Dire Straits.

Sua técnica é única e tem sido uma grande influência para muitos músicos ao redor do mundo. O hero possui um arsenal, de solos e composições, maravilhoso.

Já “passeou” por diversas guitarras, Telecaster, Stratocaster, Les Paul Standard, violões de diversos estilos e nunca perdeu sua identidade. Ao som de uma nota conseguimos perceber que é o gênio em ação. “Brothers in arms”, “Sultans of Swing” e “Money for Nothing” são apenas algumas do arsenal.  

Angus & Malcolm Young

AC/DC é uma das bandas de rock mais icônicas da história da música, conhecida por sua música alta e pesada.

Resolvemos colocá-los juntos pois, além de irmãos, o playing de Angus se encaixava como uma luva nas composiçoes de Malcolm. E juntos criaram obras primas do rock and roll.

Angus é conhecido por sua preferência pela guitarra Gibson SG, enquanto Malcolm muitas vezes tocava em uma Gretsch Jet Firebird personalizada. O som característico da guitarra solo de AC/DC é criado apenas com um amplificador Marshall 1959 SLP de 100 watts com a EQ na metade (flat) e o volume no talo.

Os irmãos Young com suas habilidades e escolhas de equipamento influenciaram muitos músicos ao longo dos anos. “Back in Black”, “Dirty Deeds Done Dirt Cheap”, “Whole Lotta Rosie” são três músicas que valem dar um confere. 

Joe Walsh

Joe Walsh, guitarrista conhecido por sua participação na banda Eagles, já havia se destacado como compositor, músico e criador de timbres com suas bandas James Gang e Barnstorm. 

No entanto, quando gravou o icônico álbum Hotel California, Walsh deixou sua marca com solos de guitarra como o da faixa-título, além de apresentar seu estilo em Life in the Fast Lane. 

Ele é conhecido por suas habilidades com slide e por buscar sempre novos timbres para aprimorar seu estilo único de tocar. Um exemplo de sua genialidade casual é o riff de Life in the Fast Lane, encontrado durante um simples exercício de coordenação. Segue a lista para iniciação na obra do cara: “Hotel California”, “Rocky Mountain Way” e “Funk #49”.

Frank Zappa

Caros leitores, preparem-se para conhecer um dos gênios mais irreverentes e excêntricos do mundo do rock: Frank Zappa.

Conhecido como o cientista louco, gênio da música e com um conhecimento musical como nenhum outro.

Enquanto alguns orquestravam a contracultura, Frank Zappa transformava a contracultura em uma orquestra. Ele transformou o rock em um meio para examinar a sociedade americana e suas insatisfações, e fez da composição uma arte a ser apreciada.

Zappa não é fácil de digerir. Mas para aqueles que se aproximam de sua obra com a mente aberta, são recompensados com uma viagem pela mente singular desse gênio.

O guitarrista tinha inúmeras guitarras, “Roxy” SG, Les Paul Custom e até uma guitarra de Hendrix, que foi lhe dada por um roadie do próprio Jimi! 

“Camarillo Brillo”, “Plastic People” e “Transylvania Boogie” são algumas pra começar a diversão por este vasto parque de diversão sonoro.

Keith Richards

Richards utiliza uma variedade de afinações abertas, muitas vezes com apenas cinco cordas em sua guitarra. Seu estilo consiste em tecer a melodia da música, alternando entre ritmo e solo, mas sempre em sintonia com o restante da banda. Seu timbre é analógico e quente, característico e inconfundível.

Entre seus feitos lendários está a popularização do pedal fuzz com o riff de Satisfaction.

Keith Richards é outro que tem diversas guitarras: Teles, Stratos, Gibson Les Paul TV Model Yellow, Gibson ES-345…

Conhecido como “The Human Riff”, o hero tem um leque de riffs: “Satisfaction”, “Gimme Shelter”, “Can’t You Hear Me Knocking”, e diversos outros.  

Steve Howe

Steve Howe, guitarrista do Yes, entrou na banda em 1970 e revolucionou a guitarra progressiva. Com uma abordagem textural e um amplo vocabulário musical, Howe é conhecido por dar às canções o que elas precisam. 

Ele utiliza o pedal de volume para enfatizar seus dinâmicos. Hoje em dia toca com um Line 6 Variax e amplificadores modeladores para armazenar uma grande variedade de sons.

Podemos abrir e fechar esse parágrafo com uma frase do próprio: ”Não acho que os guitarristas devam se concentrar em ser guitarristas. Eles devem se concentrar em ser músicos. Ser um guitarrista pode ser perigoso se você apenas quer roubar o show o tempo todo de joelhos com o seu tiddly tiddly tiddly.”

Na estante instrumental do moço existe: Gibson ES-175, Gibson Super 400 CES, Steinberger GM Headless, Gibson ES-345, Gibson Les Paul Custom… Já deu pra ver que o hero tem uma preferenciazinha por Gibson. 

Dá uma checada na performance dele em “Yours Is No Disgrace”, “I’ve Seen All Good People” e “Perpetual Change”. 

Joe Perry

Joe Perry é conhecido como o proto-Slash dos anos 70: sem camisa, selvagem e elegantemente perdido, precisando apenas de uma Les Paul e um Marshall para criar o seu blues-rock sujo. Era um dos toxic twins do Aerosmith (apelido que foi dado a ele e a seu companheiro de banda, Steven Tyler).

Em 2008 o hero estimou ter uma coleção com 600 guitarras. S E I S C E N T A S. Perry tem de Gibson a BC Rich e diversos outros tesouros. 

Ele diz ter tantas guitarras porque o riff que cria tem relação direta com o axe que empunha. Então tá… 

Algumas músicas pra checar o poder de Joe Perry: “Dream On”, “Back In The Saddle” e “Walk This Way”. 

Peter Frampton

Peter Frampton, assim como muitos dos músicos desta lista dos Top 100 melhores guitarristas do mundo, consolidou seu legado por popularizar um som; quem consegue pensar no talk box sem lembrar da presença elétrica de Frampton?

Ele se tornou conhecido com as bandas Humble Pie e The Herd, além de ter tocado com David Bowie – ambos frequentaram a mesma escola – em Never Let Me Down.

A figura de Frampton é famosa por ter o canudinho na boca – do talk box – e uma Gibson  Les Paul Custom. Além da Gibson, o hero pode ser visto tocando Gretsch, Fender Strato, Gibson ES-335, Gibson Les Paul Standard…e por aí vai. 

Se lance em “Breaking All The Rules”, “Do You Feel Like We Do” e “Baby, I Love Your Way” para conhecer o som desse ícone.

Pete Townshend

Pete Townshend, guitarrista da banda The Who, era um ícone do rock em sua época, conhecido por seu estilo energético e agitado, que muitas vezes destruía instrumentos no palco. 

Mas por trás de sua persona de roqueiro rebelde, Townshend era um pensador profundo, sempre buscando combinar grandes ideias com grandes sons em suas músicas. 

Sua habilidade em criar riffs memoráveis foi crucial para o sucesso duradouro da banda. Quem não se lembra da sua performance enérgica e poderosa com sua guitarra alimentada por um amplificador Marshall?

Riffs e solos clássicos de Townshend que fez com universo de Stratos, Les Paul Deluxe, SG, Danelectro e Teles (só pra mencionar algumas) podem ser ouvidos em “Won’t Get Fooled Again”, “Overture” e “5:15”. 

Duane Allman

Conhecido por sua técnica de slide guitar e seu impacto no desenvolvimento do Southern Rock. Sua fama começou a crescer após o lendário Eric Clapton ouvir o seu solo na música “Hey Jude” de Wilson Pickett. Allman também participou do álbum Derek And The Dominos, tocando todos os solos de slide e contribuindo com o timbre de sua Gibson.

Além disso, Allman colaborou com estrelas da soul music como Aretha Franklin e Percy Sledge, antes de fundar sua própria banda, que o consagrou como o melhor guitarrista de slide do mundo. Sua técnica e estilo de tocar influenciaram bandas como Lynyrd Skynyrd, Black Stone Cherry e diversos slide masters como o Derek Trucks. 

Infelizmente, Allman faleceu com apenas 24 anos de idade, mas seu legado continuou através de seus estudantes, incluindo Joe Walsh, que manteve viva a técnica de slide guitar de Allman. 

Listinha clássica para ouvir esse gênio da guitarra: “Layla”, “Mean Old World” e “Morning Dew”.

Billy Gibbons

Billy Gibbons é um verdadeiro mestre do boogie, sempre humilde e em evolução, cuja influência se estende muito além da música. Ele é um tesouro mundial que deve ser apreciado por todos os amantes da guitarra e da música em geral.

Sua icônica Les Paul Standard Pearly Gates de 1959, juntamente com sua pegada, deram mais um timbre pra gente trabalhar para obter. 

Gibbons é conhecido por tocar no power trio ZZ Top, originária do Texas. Como guitarrista, ele sabe como dosar o timbre e o toque – dinâmica – sabendo quando acariciar e quando atacar com força. Famosamente, Gibbons mudou para um conjunto de cordas 0.007 seguindo o conselho de B.B. King. 

Aspas: Billy Gibbons foi o primeiro dos old school a chamar minha atenção pros harmônicos artificiais – que foram usados exaustivamente por Van Halen, Zakk Wylde e Dimebag

Em tempo: Gibbons usa o slide no dedo médio e aqui seguem três prazeres sonoros desse fera: “Tush”, “Legs” e “Gimme All Your Lovin`”. 

Gary Moore

Gary Moore foi um dos guitarristas mais versáteis e talentosos de sua geração, e seu som grandioso e poderoso é quase difícil de ser compreendido. Ele foi um mestre em vários gêneros, incluindo blues, jazz fusion, hard rock e metal, e convenhamos, ser bom em um estilo já é difícil pacas…

Uma das suas maiores obras-primas é “Parisienne Walkways”, uma canção que é um verdadeiro espetáculo de timbre e sustain, elegante e grandioso. Moore também demonstrou sua habilidade de dar voz à sua dor e sofrimento em faixas como “Still Got The Blues” e “Oh Pretty Woman”, uma famosa colaboração com Albert King, onde sua técnica de fraseado e tom se mostraram impecáveis.

Moore começou sua carreira na banda Skid Row e, posteriormente, se juntou ao seu antigo companheiro de banda – Phil Lynott – no Thin Lizzy, mas foi como artista solo que mostrou sua maestria na guitarra.

Influenciado por Peter Green – que também está na nossa lista – Moore gravou um álbum tributo a ele intitulado “Blues for Greeny”. Ele também foi o guardião da icônica guitarra Les Paul Standard de 1959 deste mesmo guitarrista, conhecida como ‘Greeny’, que agora faz parte da coleção do guitarrista Kirk Hammett.

Gary Moore redefiniu o blues rock com sua técnica virtuosa e inovadora, e será lembrado como um dos maiores guitarristas de todos os tempos. Presentinhos para seus ouvidos escutar esse incrível guitarrista: “Need Your Love So Bad”, “How Blue Can You Get” e as que citamos acima.

George Harrison

Sua técnica na guitarra não era apenas impressionante, mas também profundamente expressiva, dando uma nova dimensão às já excelentes composições de Lennon e McCartney.

Harrison não era apenas um músico virtuoso. Ele tinha uma generosidade artística que se manifestava em sua abordagem humilde e colaborativa à música – podemos testemunhar isso no documentário “Get Back”. Ele não tocava para se exibir, mas sim para servir à canção e dar suporte aos outros membros da banda.

Sua habilidade como compositor também foi excepcional. Canções como “Something” e “Here Comes the Sun” se destacam como algumas das mais belas e atemporais da história da música popular. E, embora muitos tenham subestimado sua contribuição para a banda em comparação com Lennon e McCartney, a verdade é que sem a habilidade única de Harrison na guitarra e na composição, os Beatles não teriam sido a mesma banda icônica que conhecemos hoje.

A música e o legado de Harrison continuam a inspirar gerações de músicos e fãs. Sua generosidade artística é uma lição para todos os músicos, independentemente do nível de habilidade ou sucesso. Ele mostrou que a música é uma colaboração e que, ao servir a canção, podemos criar algo maior do que nós mesmos.

Além das músicas citadas acima, não deixe de ouvir “My sweet lord” e “All Things Must Pass” 

Em tempo: George trouxe a musicalidade do oriente para a música ocidental. Fomos abençoados com cítaras e Ravi Shankar.

Poderiam estar na lista

Quando se faz uma lista dos melhores guitarristas do mundo sempre existe o risco de deixar bons nomes de fora. Pra não sermos injustos com alguns, seguem abaixo alguns nomes que merecem uma citação honrosa. São eles:

Paul Kossoff, Mick Taylor, Steve Hackett, Steve Lukather, Scott Gorham, Brian Robertson, Tom Scholz, JJ Cale, Andy Summer, The Edge, Robert Fripp, Wayne Kramer, Fred ‘Sonic’ Smith, Mick Ronson, Neal Schon, Ry Cooder, Andy Powell, Ted Turner e Jerry Garcia.

Melhores guitarristas do mundo: categoria Blues

Stevie Ray Vaughan

Stevie Ray Vaughan adicionou fisicalidade e alma para a guitarra, e trouxe isso em abundância. A alma vinha através do alto-falante. A fisicalidade estava lá para todos verem. Vê-lo tocar era como assistir a ocasiões em que SRV enforcava a guitarra como se fosse uma competição de braço de ferro em um pub de Nantucket na hora do fechamento.

Suas cordas eram lendárias – 0.13? Era o seu jogo mais comum, mas ele chegou a experimentar 0.17! Reza a lenda que ele usava até corda de piano. De qualquer maneira, ele escolheu o caminho de calibre pesado e tinha a destreza para manipulá-las como se fossem fio dental. Isso, a vontade de se expressar e o Tube Screamer  intermediando a Fender Strat e o amplificador, lhe deram uma gama de dinâmicas que poucos, se houver, músicos poderiam igualar.

E ainda assim, havia uma ternura na maneira de tocar. Dizem que sua versão de “Little Wing” de Jimi Hendrix supera a original. Isso é para debate. O que não é debatível é que Vaughan, que tinha apenas 35 anos quando morreu em um acidente de helicóptero, deixou sua marca registrada na cultura da guitarra em um curto espaço de tempo, assim como Hendrix.

Seu álbum de estreia em estúdio com a banda Double Trouble, Texas Flood, continua sendo um clássico do gênero. A faixa-título, uma versão da música de Larry Davis de 1958, poderia convencer a qualquer um de que o Texas não tem sol e vive inundado, pelo menos enquanto Vaughan estivesse lá.

Canções como “Pride and Joy “e “Tell Me” demonstram o que ele podia fazer com um groove atrás dele.  Além dessas, aqui vai uma listinha para apreciar com os ouvidos: “Tightrope”, “Change It”, “Say What!”.

Aspas I: Na primeira apresentação de SRV no Montreux Jazz Festival – 1982 – ele recebeu vaias atrás de vaias. Uma das explicações pra isso é que até então, os shows de blues em Montreux eram acústicos e Stevie aloprou na guitarra. Já na segunda apresentação que o Double Trouble fez no festival – 1985 -, foi ovacionado tocando do mesmo jeito.

Aspas II: Se você, como eu, já se perguntou se é o SRV atuando em Let`s Dance do Bowie, lhe adianto, é o mestre mesmo no playing

Freddie King

Dos ‘Three Kings’, Freddie era o mais jovem e mais agitado. Seu estilo de guitarra era rápido e feroz, com grandes bends nas cordas e vibratos brutais, palheta de aço e uma voz incrível. 

Nascido em Gilmer, Texas, em 1934, Freddie aprendeu a tocar guitarra aos seis anos, e foi para Chicago quando adolescente. Freddie entrava escondido nos clubes de blues e assistia a lendas como Muddy Waters, Elmore James e T-Bone Walker. 

Depois de ser continuamente rejeitado pela Chess Records no sul de Chicago, ele finalmente fechou um acordo com a Federal Records no oeste da cidade, onde uma cena de blues mais moderna estava surgindo. Freddie se tornou um sucesso nos clubes e seu primeiro single para a Federal se tornaria um clássico – “Have You Ever Loved a Woman” -, mais tarde gravado por Eric Clapton.

Freddie influenciou uma série de guitarristas brancos posteriores, como Clapton, Peter Green, Michael Bloomfield e Stevie Ray Vaughan. Seus instrumentais são incríveis: “Hide Away” , “The Stumble”, “San-Ho-Zay”, entre outros. Ele também será lembrado por ter uma das primeiras bandas multirraciais. Freddie era trabalhador e vivia intensamente. Morreu de pancreatite, aos 42 anos.

Aspas: Dono das melhores “guitar faces” e pra mim, o melhor dos Kings. A correia que usava era larga, o que permitia pendurar a guitarra somente no ombro da mão que faz o strum. Se alguém achar uma correia dessa, me avise!

Listinha para contemplação: “Palace Of The King”, “Going Down”, “Tore Down”e “Ain`t No Sunshine”.

Albert King

Albert King, também conhecido como “The Velvet Bulldozer”, foi um lendário guitarrista nascido em Indianola, Texas em 1923. Com 1,93m de altura e 113kg, Albert King trabalhou em uma plantação de algodão antes de fazer sua primeira guitarra usando uma caixa de charutos, um galho de árvore como braço e arame de vassoura como cordas. Por ser canhoto, ele simplesmente virou a guitarra de cabeça para baixo e tocou com as cordas invertidas.

King tocava com uma afinação bem frouxa (C# F# B E G# C#) e podia fazer um lick inteiro só com bends para criar diferentes intervalos. Depois de várias tentativas de conseguir um contrato de gravação, ele se mudou para Memphis e foi contratado pela gravadora Soul Stax com a banda de apoio Booker T & The MG’s.

Foi com a MG’s que King gravou seu lendário álbum “Born Under a Bad Sign” em 1967, que incluía músicas como “Crosscut Saw”, “The Hunter”, “Oh Pretty Woman” e a faixa-título, todas sucessos que foram regravados por outros artistas. King tocava em uma Gibson Flying V de 1958, e seu som influenciou outros grandes guitarristas como Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, Jimi Hendrix e Joe Walsh.

Aspas: Quer treinar bend? Tá aí a escola! Incrível a capacidade de achar nota na descendência do bends de 2 tons e permanecer nela. Bacana também era o jeito de atacar uma nota vindo de sua sétima maior – que em teoria seria alterada por não estar na escala do tom. Excelente. 

Ouve “ae”: “Travelin` Man”, “I Wanna Get Funky” e essas outras que citamos aqui em cima.

B.B. King

Nascido em 1925 em uma plantação em Itta Bena, Mississippi, Riley B. King, mais conhecido como B.B. King, aprendeu a tocar violão em uma igreja local. Seu amor pela música blues o levou a Memphis, onde ele começou a tocar em uma rádio local e, posteriormente, passou a se apresentar  em um restaurante – como músico da casa. 

King ficou conhecido como “Blues Boy” e, mais tarde, como B.B. King. Ele era famoso por sua técnica única de vibrato, que desenvolveu imitando guitarristas de slide e tocando com muita intensidade, sem nunca perder a musicalidade de sua voz. Além disso, King desenvolveu uma combinação de notas de diferentes escalas de blues que se tornou conhecida como “the B.B. box“, onde ele conseguia atingir várias notas importantes com facilidade.

Notas essas que ele dava na sua linda “Lucille” – a guitarra de B.B. ganhou esse nome depois de uma briga por uma moça com esse nome.  A briga terminou mal e incendiou um teatro; o hero entrou nas labaredas, salvou o instrumento e batizou aquela e todas as guitarras que vieram depois com esse nome: “Lucille”.

Em tempo: Nesse box, B.B. alternava entre escalas pentatônicas maior e menor, nunca esquecendo das blue notes – em uma escala menor, podemos encarar como uma quarta aumentada da fundamental; em uma escala maior, podemos encarar como uma terça menor da fundamental. A blue note é acrescida à escala pentatônica maior e/ou menor.

Ele também era conhecido por sua habilidade como cantor e guitarrista, sempre dando igual importância a ambos. King influenciou muitos músicos, incluindo Eric Clapton e os Rolling Stones. 

Inspirações sonoras promovidas por B.B.: “Sweet Little Angel”, “ The Thrill Is Gone”, “Every Day I Have The Blues”.

Aspas: O melhor álbum de B.B. é um ao vivo – “Live At The Regal” – de 1964. Incrível como o hero já era mestre demais.

Aspas II: King teve diversas guitarras ao longo da vida até a chegada de “Lucille”: Gibson ES-150, ES-5 Switchmaster e até uma Fender Esquire. O responsável por fazer B.B migrar do violão para guitarra foi o músico e compositor americano de blues, T-Bone Walker, caso esteja se perguntando…

Buddy Guy

Buddy Guy é considerado o maior bluesman vivo e um mestre do entretenimento e contador de histórias. Nascido na Louisiana, filho de lavradores, migrou para Chicago onde se tornou um dos gigantes fundadores da cena do blues na cidade. 

Ele aprendeu o que funcionava no palco observando a reação da plateia, e se entregava completamente, caminhando pelo público, pulando do bar com sua guitarra para garantir que todos se lembrassem do seu nome. 

Guy se tornou famoso pela sua habilidade de tocar a Fender Stratocaster, cujo som influenciou artistas como Hendrix, Beck e Clapton. O seu estilo de tocar incluía expandir seu repertório com notas que outros não usavam, como fraseados de saxofone. Ele ainda se tornou conhecido pelos seus ternos de bolinhas – hoje em dia temos Stratos de bolinhas por causa dele.

“Feels Like Rain”, “Mustang Sally” e “Stone Crazy”… são algumas pra se iniciar na obra deste que é um dos melhores guitarristas do mundo.. 

Johnny Winter

Johnny Winter nasceu em Beaumont, Texas, em 1944 e cresceu em um ambiente musical. Começou a gravar discos aos 15 anos e teve sua grande chance em 1968, quando Mike Bloomfield, talvez o primeiro músico a alcançar o estrelato apenas com músicas instrumentais, o convidou para tocar em Nova York e a Columbia Records prestou atenção, dando-lhe um adiantamento financeiro para um álbum. Seu álbum de estreia, “The Progressive Blues Experiment” de 1968, mostrou para onde estava indo o vento musical.

Winter teve uma carreira produtiva e fez da Gibson Firebird seu cartão de visitas – especialmente sua Firebird V branca de 1964 -, bem como seus fraseados de slide e seu ataque feroz, abusava tercinas e double-stops. Como muitos tocadores de blues de sua idade, a influência de Muddy Waters era evidente em seu estilo. Winter retribuiria o favor tocando com Waters e produzindo três álbuns de estúdio para ele.

Aspas: Winter influenciou bluesmen e blueswomen pelo mundo todo, mas que tal um da mesma terra? SRV era influenciado pelo power trio de Winter e podemos ver isso de diversas formas. A faixa “Rock Me Baby” de Johnny tem um fraseado que SRV pegou pra ele. Dá uma ouvida.

Listinha para degustação: “Rock Me Baby”, “Mojo Boogie” e “Be Careful With a Fool” 

Robert Johnson

A música de Johnson carrega muita influência de seus antecessores e contemporâneos, alguns até esquecidos. 

Johnson pode ser o músico mais importante no desenvolvimento da música popular do século XX, mas ele também é emblemático de dezenas de músicos negros que desenvolveram o gênero – sem o pagamento ou crédito que mereciam.

Se você quiser aprender fingerstyle de blues acústico, as viradas – turnaround – de Johnson ainda são o referencial. Se você quiser tocar slide, vai precisar aprender a tocar seus fraseados. E se você quiser escrever canções como Johnson, aí vai ter que ir na encruzilhada como dizem que foi. 

Sugestão sonora: “Cross Road Blues”, “Sweet Home Chicago” e “Me and the Devil Blues”

T-Bone Walker

T-Bone Walker foi um influente guitarrista e cantor de blues nascido no Texas em 1910. Ele ajudou a popularizar o estilo de guitarra elétrica em meados da década de 1930 e é conhecido por sucessos como “Stormy Monday” e “Call It Stormy Monday (But Tuesday Is Just as Bad)”. 

Sua técnica de guitarra influenciou muitos músicos, incluindo B.B. King e Chuck Berry. Ele tocava guitarra de um jeito diferente: o instrumento ficava transversal ao corpo de Walker – com as cordas apontando para cima – e ele tocava o axe assim mesmo! Ele usou guitarras Gibson ES-5, Gibson ES-250, Gibson ES-335, e amplificadores Gibson EH-150 Amp, Fender Tweed 4×10”. Se alguém tiver procurando o timbre do hero, só usar uma dessas combinações.

T-Bone Walker foi introduzido no Blues Hall of Fame em 1980 e no Rock and Roll Hall of Fame em 1987. Ele morreu em 1975 mas as músicas ficaram: “Midnight Blues”, “Lonesome Woman Blues”, “Every Day I Have The Blues”. 

Albert Collins

Albert Collins foi um guitarrista, cantor e compositor americano de blues elétrico nascido no Texas em 1932 e falecido em 1993. Ele era conhecido por tocar guitarra com uma afinação aberta única e usar um capotraste para atingir um som distinto.

Collins também era conhecido como “The Master of the Telecaster” devido ao seu uso proeminente da guitarra Fender Telecaster.

Ele gravou vários álbuns ao longo de sua carreira, incluindo “Ice Pickin'”, “Don’t Lose Your Cool” e “Truckin’ with Albert Collins”. Collins recebeu cinco prêmios W. C. Handy Blues Music Award e foi introduzido no Blues Hall of Fame em 1989. Seu estilo influenciou uma nova geração de guitarristas de blues elétrico, incluindo Stevie Ray Vaughan.

Em tempo: Albert Collins tinha a capacidade de ficar na mesma nota durante vários compassos e nunca perdia o groove. Dono de uma “stingada” copiada por muitos, o cara era de fato o Master of the Telecaster.

Chora com ele na “stingada e na blueseira” em “Cold, Cold Feeling”, “ T-Bone Shuffle” e “Blue Monday Hangover”.

Muddy Waters

O lendário bluesman Muddy Waters foi um dos maiores influenciadores da música popular no século 20. Originário do Mississippi, ele se mudou para Chicago e montou uma banda de feras, que contava com nomes como Little Walter, Otis Spann e Jimmy Rogers. 

Além de ser um dos pais do blues elétrico, Muddy tocava com maestria e simplicidade. Suas músicas se tornaram clássicos, como “Rollin` Stone” e “Got My Mojo Working”. Seu legado musical é enorme, e sua guitarra Fender Telecaster vermelha se tornou sua marca registrada. 

Apesar da Tele, Waters usou outras guitarras como Gibson Les Paul Gold Top, Gibson SG Junior e Guild Thunderbird S-200, só pra citar algumas guitarrinhas. 

B.B. King uma vez disse: “vai levar anos até as pessoas perceberem a grande contribuição que ele fez para a música americana” e Hendrix  pegou um fraseado de Muddy e transformou em Voodoo Chile – ouça “Rollin` Stone” e repare!

Escute também: “Walkin` Thru The Park”, “Rollin` And Tumblin` – Pt. 1”, “Hooche Cooche Man”.

Em Tempo: Hendrix e Johnny Winter se uniram e compuseram Catfish Blues com variações dos fraseados de “Rollin` Stone”. Vale muito a pena conferir para entender que na música assim como “ na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. 

Poderiam estar na lista

Novamente para não cometermos injustiças, recebem uma menção honrosa na nossa lista de melhores guitarristas do mundo – categoria Blues os nome abaixo:

Samantha Fish, Peter Green, Elmore James, Sister Rosetta Tharpe, Jeff Healey, John Mayer, Derek Trucks, Gary Clark Jr, Jonny Lang, Rory Gallagher, Joe Bonamassa, Kirk Fletcher, Doyle Bramhall II, Christone “Kingfish” Ingram, Matt Schofield, Josh Smith, Guy King, Artur Menezes, Eric Clapton (segunda vez em uma lista), Chris Cain, Eric Gales, Philip Sayce e Bonnie Raitt

Melhores guitarristas do mundo: Categoria Punk Rock

Johnny Ramone

Johnny Ramone, nascido John William Cummings, foi um dos fundadores e guitarrista do Ramones. Johnny foi um dos responsáveis pela criação do som característico do Ramones, que se tornou influente em todo o mundo e inspirou gerações de músicos.

Johnny era conhecido por sua técnica de tocar power chords rápidos, precisos – que definiram o som do Ramones – e usava uma palheta “pesada” para conseguir um ataque forte e agressivo.

Aspas: Todas as palhetadas do hero eram de cima pra baixo – todas! – numa velocidade impressionante. E o porquê de repetir isso? Bom, não tem um arranhão no escudo da guitarra que fica pendurada na Guitar Center de NY. Essa eu vi com os próprios olhos.

Em termos de equipamentos, Johnny preferia guitarras Mosrite, que ele começou a usar no início dos anos 1970 – e usava amplificadores Marshall, que ajudavam a fornecer o som distorcido e alto do Ramones.

Johnny foi um membro chave da composição das músicas do Ramones, compondo muitos dos seus maiores sucessos, como “Blitzkrieg Bop” e “I Wanna Be Sedated”. Ele também ajudou a definir a estética visual da banda, com seu corte de cabelo e sua postura de palco icônica.

Algumas do hero: “Bonzo Goes to Bitburg”, “Howling At The Moon”, “53rd & 3rd”, “Poison Heart”.

Steve Jones

Steve Jones é britânico e um dos membros fundadores da lendária banda punk Sex Pistols. Ele ajudou a criar o som característico e atitude punk da banda, que mudou o curso da música.

Jones era conhecido por tocar guitarras Gibson Les Paul e SG, que se adequavam bem ao som sujo e agressivo do Sex Pistols. Ele também usava amplificadores Marshall e pedais de distorção, que ajudavam a criar o som distorcido e alto que a banda era conhecida.

Além de seu talento como guitarrista, Jones também ajudou a compor muitas das músicas do Sex Pistols, incluindo alguns dos seus maiores sucessos, como “Anarchy in the UK” e “God Save the Queen”. O hero também era conhecido por sua personalidade rebelde e provocativa, tudo a ver com a atitude punk da banda.

Após o fim do Sex Pistols, Jones continuou a tocar guitarra e lançou alguns álbuns solo, trabalhou como produtor musical e  também participou de projetos de colaboração com outros músicos, como Billy Idol e Iggy Pop.

Billie Joe Armstrong

Billie Joe Armstrong é um guitarrista e vocalista americano mais conhecido por ser o líder da lendária banda de punk rock Green Day. Com mais de 30 anos de carreira, Armstrong é considerado um dos guitarristas mais influentes da cena punk e rock alternativo.

Armstrong tem um estilo de tocar guitarra energético e melódico, com acordes e riffs simples, mas cativantes. Ele usa palhetas finas para obter um som limpo e nítido em sua guitarra, que ajuda a destacar a melodia e a letra das músicas do Green Day.

Acho que podemos definir a carreira de B.J. com seis guitarras:

  1. Fernandes S-style – chamada de “Blue”.
  2. White Les Paul Junior
  3. Gibson Billie Joe Armstrong Signature Les Paul Junior
  4. Fender Blackout Telecaster Custom
  5. Gibson “iHeartRadio” Les Paul Junior Doublecut

Aspas: Essa guitarra número cinco ai de cima eu sou muito fã.

Armstrong também usa amplificadores Marshall e pedais de distorção, como o Boss DS-1 e o MXR Distortion+.

Além de seu trabalho com o Green Day, Billie também lançou alguns projetos solo e participou de colaborações com outros músicos, incluindo Norah Jones e Tim Armstrong (Rancid).

O hero também é conhecido por sua atitude punk e sua posição política, tendo se envolvido em questões sociais e ambientais em suas letras e ativismo. Ele também é um defensor de causas LGBTQ+ e tem usado sua plataforma para falar sobre questões de saúde mental.

Aspas II: Em 1998 tive a sorte de pegar a palheta do ídolo num show do Green Day no saudoso Metropolitan – RJ. Infelizmente, em um momento escasso de palhetas, acabei utilizando e ela simplesmente entrou no buraco negro – no qual todas entram e somem pra sempre.

Musiquinhas desse ídolo pra sua viagem musical: “Longview”, “Scattered”, “Nice Guys Finish Last”, “Good Riddance”, “The Grouch” e “Redundant”.

Noodles

Noodles, nome artístico de Kevin John Wasserman, é o guitarrista do The Offspring – lá se vão mais de 30 anos de carreira. 

Noodles começou a tocar guitarra na adolescência, influenciado por bandas como Black Sabbath, The Ramones e The Clash. Kevin se juntou ao The Offspring em 1985, quando a banda ainda estava começando, ajudou a escrever e gravar alguns dos maiores sucessos do grupo, como “Come Out and Play”, “Self Esteem” e “Pretty Fly (For a White Guy)”.

Noodles é conhecido por tocar guitarras Ibanez – inclusive tem um modelo exclusivo pela marca – Fender Strato e Telecaster, que se adequam bem ao som ágil e melódico do The Offspring. Ele também usa amplificadores Mesa Boogie e pedais de efeito como o Boss DS-1, MXR Phase 90 e Tube Screamer (TS9).

Além do The Offspring, Noodles também participou de outros projetos musicais, incluindo a banda Manic Subsidal e colaborações com outros músicos. O hero também é famoso por sua personalidade divertida e descontraída, que se reflete em suas apresentações enérgicas no palco.

Algumas desse punk rocker: “All I Want”, “Bad Habit”, “Genocide”, “Have You Ever”, “The Kids Aren’t Alright”, “The Meaning Of Life”, “Mota” e “Me & My Old Lady”

Mick Jones

Mick Jones, britânico, conhecido por seu trabalho com o The Clash. Com sua abordagem guitarrística e suas habilidades como compositor, Jones ajudou a estabelecer o som político e revolucionário do The Clash, que se tornou uma das bandas mais influentes do punk rock.

Jones começou a tocar guitarra aos 11 anos de idade e rapidamente desenvolveu um estilo distinto que misturava influências de rock and roll, reggae, ska e punk. Ele se juntou ao The Clash em 1976 e estava lá, na gravação de músicas icônicas como “London Calling”, “Should I Stay or Should I Go” e “Rock the Casbah”.

Em termos de equipamentos, Jones usa guitarras Gibson Les Paul, que se adequam bem ao som distorcido e cheio de riffs do The Clash. Em diversos shows já foi visto com algumas Fender Strato também. O hero usa amplificadores Mesa Boogie – Lone Star 2×12 Combo Amp – e pedais de efeito como o MXR Phase 90, MXR M117R Flanger, Roland Chorus Echo SRE-555 e  Electro-Harmonix Big Muff.

Além de seu trabalho com o The Clash, Jones também tocou com outras bandas, como Big Audio Dynamite e Carbon/Silicon, e colaborou com músicos como Gorillaz e Tony James. 

Algumas do Clash que ainda não foram citadas podem ser “Train In Vain”, “Lost In The Supermarket” e “Straight To Hell”. 

Fletcher

Fletcher Dragge, mais conhecido simplesmente como Fletcher, é um guitarrista americano que ficou famoso como um dos fundadores e membros do Pennywise. Com seu estilo agressivo e habilidade técnica na guitarra, Fletcher ajudou a estabelecer o som energético e poderoso da banda.

Fletcher começou a tocar guitarra na adolescência e formou a Pennywise em 1988, junto com o vocalista Jim Lindberg, o baixista Jason Thirsk e o baterista Byron McMackin. A banda rapidamente se tornou um dos principais nomes do punk rock californiano, com Fletcher contribuindo com riffs poderosos e solos memoráveis.

Em termos de equipamentos, Fletcher é conhecido por tocar guitarras Ibanez – Ibanez GRG120BDX Solid Body Electric Guitar White – e Gibson – Gibson Les Paul Custom. O hero usa vários amplificadores da Mesa Boogie – Dual Rectifier 100-Watt Tube Head, Studio .22, Strategy 400 Stereo Power Amp, Mark IV Amp Head e Studio Preamp.

Aspas: O som de guitarra de Fletcher é um furacão, se você foi a um show sabe o que eu tô dizendo. O ídolo não usa nenhum pedal, vai tudo em linha, mas também com um arsenal desses aí…

Além de seu trabalho com o Pennywise, Fletcher também tocou em outras bandas, como a The Joykiller e a G.F.P., e colaborou com outros músicos em projetos paralelos.

Algumas músicas do Pennywise pra sentir a fúria da guitarra do Fletcher: “Peaceful Day”, “Same Old Story” e “Society”. 

Ian MacKaye & Guy Pucciotto

Ian MacKaye e Guy Pucciotto são dois dos nomes mais importantes do movimento straight edge e do punk rock americano. Ambos trabalharam juntos em algumas bandas, incluindo o Rites of Spring e o Fugazi.

Ian MacKaye é conhecido por seu estilo de guitarra único e agressivo, com riffs rápidos e que geralmente se localizavam em áreas sonoras mais graves. Ele toca principalmente guitarras Gibson Sg Standard – quase que exclusivamente – e utiliza amplificadores de guitarra Marshall JCM800.

Guy Pucciotto, por sua vez, se amarra na Rickenbacker 330. No ínicinho do Fugazi, o hero chegou a usar uma Gibson Les Paul Jr. Quanto aos amplificadores, Guy usa Park 100 Watt heads, Marshall JCM 800 e Red ou Black Marshall JCM 800. O playing de Pucciotto era experimental e era dedicado às áreas agudas da guitarra, já que Ian cobria as graves.

Juntos, MacKaye e Pucciotto ajudaram a criar o som do punk rock americano com o Fugazi, uma das primeiras bandas straight edge. O som cru e agressivo da banda influenciou muitas outras bandas de punk rock e hardcore – como Sublime – e suas letras sobre abuso de drogas, alcoolismo e autocontrole se tornaram uma mensagem poderosa para muitos jovens em todo o mundo.

Fiquem com algumas dos revolucionários “Waiting Room”, “Bulldog Front”, “Bad Mouth” e “Long Division”.

Poderiam estar na lista

Sentiu falta de alguém na lista dos punk rockers? Aqui vão mais alguns que com certeza marcaram a história da música e poderiam estar facilmente entre os melhores aí de cima.

Ron Asheton, Joan Jett, Tom Verlaine, Greg Ginn, El Hefe, Geordie Walker, Johnny Thunders, David Byrne, Andy Gill e Rowland S. Howard

Melhores guitarristas do mundo: Categoria Jazz/Fusion

Wes Montgomery

Wes Montgomery foi um dos guitarristas mais influentes na história do jazz. Ele nasceu em 1923 em Indiana, nos Estados Unidos, e começou a tocar guitarra aos 19 anos.

Seu estilo de tocar era caracterizado pelo uso do seu polegar direito para tocar as cordas, ao invés do uso das palhetas, mais comuns entre guitarristas. A técnica que ele desenvolveu – do polegar – lhe permitia tocar notas mais rapidamente e com maior precisão do que muitos outros guitarristas.

Em tempo: O uso da pele do dedo na corda da guitarra, deixa o som mais aveludado e quente.

Montgomery gostava de dobrar os temas ou algumas melodias em seu solo com o uso de oitavas. O hero tocava principalmente em uma Gibson L-5, um modelo de guitarra acústica, que era o tipo de guitarra favorito de muitos outros guitarristas de jazz e usava um amplificador da marca Polytone – som limpo e cristalino.

Wes gravou muitos álbuns de sucesso em sua carreira, incluindo “The Incredible Jazz Guitar of Wes Montgomery” e “Smokin’ at the Half Note”. Seu estilo de tocar e sua sonoridade de guitarra influenciaram muitos outros guitarristas de jazz e de outros gêneros musicais ao longo das décadas. 

Aspas: Pra quem é fã de improviso, como eu,  o álbum “Smokin’ At The Half Note” é um prato cheio. Tem alguns dos melhores improvisos da história. 

Maravilhas de Wes para aguçar os tímpanos: “No Blues”, “Four On Six”, “In Your Own Sweet Way” e “Bumpin’ On Sunset”

Jim Hall

Jim Hall foi um dos guitarristas de jazz mais respeitados e influentes do século XX. Ele nasceu em 1930 em Buffalo, Nova York, e começou a tocar guitarra ainda jovem. Tornou-se conhecido por sua abordagem inovadora ao instrumento, combinando técnicas de improvisação com harmonias sofisticadas.

Hall começou sua carreira profissional como músico de jazz nos anos 50, tocando com grandes nomes como Sonny Rollins e Chico Hamilton. Em 1962, ele lançou seu primeiro álbum como líder, intitulado “Jazz Guitar”, que é considerado um clássico do gênero e continuou a gravar e se apresentar ao longo de sua carreira, colaborando com artistas como Bill Evans, Ron Carter e Paul Desmond.

O estilo de tocar de Jim Hall era caracterizado por sua sensibilidade musical – nos improvisos exaltava a harmonia, melodia e elementos rítmicos. Geralmente tocava com uma guitarra Gibson ES-175, mas também tinha no arsenal uma Sadowsky – um modelo exclusivo. 

Curiosidade: Hall tocava com diversas palhetas. Para cada parte da música ele gostava de ter um timbre específico e as palhetas o ajudavam nesse quest.

Hall preferia um som limpo e cristalino, e usava um amplificador Gibson GA50 para obter esse som. Ele também era conhecido por usar pedais de efeito, como chorus e delay, para adicionar textura e profundidade ao seu som.

Aspas: Eu já vi – no Youtube – um show do gênio com um Polytone Mini-Brute II de amplificador.

Jim Hall deixou um legado duradouro no mundo do jazz e da música em geral. Sua abordagem inovadora à guitarra influenciou muitos outros guitarristas ao longo das décadas, e seu estilo de tocar continua a ser estudado e apreciado pelos músicos e guitarristas.

Pérolas do ídolo para se deleite: “Skating In Central Park”, “Thanks For The Memory”, “Stella By Starlight” e “For All We Know”. 

George Benson

George Benson é um guitarrista e cantor americano, nascido em Pittsburgh, Pensilvânia, em 1943. Ele é considerado um dos maiores guitarristas de jazz e R&B de todos os tempos, e tem uma carreira que se estende por mais de cinco décadas.

Benson começou sua carreira tocando guitarra em clubes noturnos em sua cidade natal. Em 1964, ele lançou seu primeiro álbum solo, “The New Boss Guitar of George Benson”, que chamou a atenção da crítica e estabeleceu sua reputação como um dos mais talentosos guitarristas de jazz da época. Ele também se tornou famoso por sua habilidade vocal, e em 1976 ele teve um grande sucesso com o álbum “Breezin”, que apresentava sua voz em um estilo suave e soulful.

O estilo de tocar de George Benson é caracterizado por sua técnica virtuosa e seu uso de escalas – das mais variadas -, arpejos e notas pedal – quando se segura uma mesma nota enquanto rola uma progressão de acordes. 

Ele geralmente toca em uma guitarra Ibanez GB – modelo exclusivo da marca – ou uma Gibson L-5, ambas equipadas com captadores humbucking para um som mais quente e encorpado. Benson usa alguns pedais de efeito como. O amplificador de escolha do hero é um Fender Hot Rod Deluxe – exclusivo também.

Além de sua carreira solo, Benson também colaborou com muitos outros artistas ao longo de sua carreira, incluindo Miles Davis, Freddie Hubbard e Quincy Jones. Ele ganhou inúmeros prêmios, incluindo 10 Grammys, e é um dos poucos músicos a ter um sucesso tanto no mundo do jazz quanto no mundo do R&B.

Algumas músicas pra se aprofundar na obra do cara: “Breezin`”, “On Broadway”, “Turn Your Love Around”, “The Greatest Love Of All” e “Give Me The Night”.

Curiosidade: A Whitney Houston fez uma versão incrível de “The Greatest Love f All”! Outra dica é assistir “Take Five” – de Brubeck e Desmond – tocada por George Benson no Montreux Jazz Festival.

Allan Holdsworth

Allan Holdsworth foi um guitarrista britânico conhecido por sua abordagem única e revolucionária do instrumento, bem como por seu som distintivo e técnica complexa. Holdsworth foi um dos guitarristas mais influentes da história do jazz e do rock progressivo.

O estilo de Allan Holdsworth era caracterizado por uma combinação de escalas modais, arpejos e técnicas de fusão, que ele usava para criar linhas melódicas complexas e harmônicas. Ele era conhecido por seu uso de acordes dissonantes e sua habilidade em tocar solos fluidos e virtuosos, muitas vezes usando técnicas de tapping e sweep picking.

Holdsworth era conhecido por usar guitarras personalizadas, especialmente feitas para ele pelo luthier alemão Carvin. Ele preferia modelos sem headstock, que permitiam um melhor acesso às casas mais altas da guitarra. Sua guitarra principal era um modelo Carvin HF2 com 24 trastes e captadores humbucker personalizados. O hero tinha uma SynthAxe também. Loucura total.

Holdsworth usava amplificadores da marca Hughes & Kettner e Yamaha DG-80 e um pedal personalizado – Rockett Pedals; Allan Holdsworth OD/Boost. Ele tinha um leque de efeitos produzidos por diversas pedaleiras.

Curiosidade: Dentre todos os guitarristas pesquisados na nossa lista, o hero é o único que tem um Atari – Atari 1040 STE – na lista dos equipamentos musicais.

Aspas: A primeira vez que ouvi o gênio tocando foi no álbum “Metal Fatigue”. Eu nao sabia que a música era tão permissiva e tão “desregrada”. Aliás, ela não é. O hero que conseguia fazer de tudo…

Pra entortar a cabeça sugiro ouvir “Metal Fatigue”, “City Nights”, “The Sixteen Men Of Tain” e uma outra que você escolha – depois traz aqui a sugestão.

John McLaughlin

John McLaughlin é um guitarrista inglês que se destacou ao longo de sua carreira por seu estilo único e inovador. Sua música é uma combinação perfeita de técnica virtuosa, harmonias complexas e improvisações inspiradas – quase surreais.

McLaughlin nasceu em 1942 em Doncaster, Inglaterra, e começou a tocar guitarra aos 11 anos de idade. Ele se mudou para Londres na década de 1960 e rapidamente se tornou um dos músicos de sessão mais procurados da cidade, tocando com artistas como Georgie Fame, Graham Bond e Brian Auger. Foi durante esse período que ele conheceu Miles Davis e se juntou à sua banda para gravar o álbum “In a Silent Way”.

Ao longo dos anos 70, McLaughlin liderou uma série de projetos aclamados, incluindo o Mahavishnu Orchestra, que combinava jazz, rock e música indiana em um som único e desafiador. Ele também colaborou com outros grandes músicos, como Carlos Santana, Paco de Lucia e Al Di Meola.

Aspas: Ouvi Mahavishnu Orchestra aos 22 anos e, até então, nunca tinha me atentado a mudanças de compasso durante a música. 

O estilo de McLaughlin na guitarra é marcado por seu domínio da técnica de palhetada alternada e seu uso inovador de escalas e modos. Ele é conhecido por seu timbre cristalino e sua habilidade em criar solos incrivelmente rápidos e precisos, bem como improvisações cheias de emoção e expressão.

Curiosidade: Apesar de detonar com a palheta, o hero é incrível com os dedos também. No encontro do trio – Paco de Lucia, Al Di Meola e John McLaughlin – que deu nome ao álbum “Friday Night In San Francisco”, John demonstra toda sua habilidade com os frenéticos dedinhos.

Quanto às suas guitarras, tem de tudo: Gibson, Fender, PRS – inclusive seu modelo personalizado. Em termos de equipamentos, McLaughlin usa amplificadores Mesa/Boogie e pedais de efeitos, MXR, Seymour Duncan e Line 6.

“Vital Transformation”, “You Know, You Know” e “Mediterranean Sundance / Rio Ancho”. Depois diz se você saca quem é quem, na última música aqui de cima.

Em tempo: John faz parte de um dos discos mais aclamados no mundo do Jazz – “Btiches Brew” -, de Miles Davis.

Larry Carlton

Larry Carlton atuou como guitarrista de sessão e artista solo. Ele é famoso por sua técnica de guitarra altamente desenvolvida, com uma habilidade excepcional em tocar solos melódicos e improvisações complexas.

Carlton toca guitarras da Gibson, como a Gibson ES-335 e a Gibson L-5. Ele também usou a sua guitarra própria, a Larry Carlton Signature Model da Ibanez. O modelo de assinatura é baseado na guitarra Ibanez AS200 que o hero usou em seus primeiros discos solo. Carlton usa cordas de guitarra da marca D’Addario, geralmente com calibre .011-.050, e seus pedais de efeitos incluem o Tube Screamer da Ibanez, o chorus TC Electronic SCF, o delay TC Electronic D-Two e o reverb Lexicon PCM 81.

Seu estilo de tocar é altamente influenciado pelo jazz, blues e rock. Carlton elabora fraseados complexos com técnica de dedilhado híbrido, que combina palhetada e dedilhado para obter um som mais suave e articulado.

Larry tocou como guitarrista de sessão para artistas como Steely Dan, Joni Mitchell, Michael Jackson e Quincy Jones. Ele também é um membro fundador do grupo de jazz fusion Fourplay. A contribuição de Mr. 335 – como também é conhecido – para a música tem sido amplamente reconhecida e aclamada, com o guitarrista sendo indicado a diversos prêmios e honrarias, incluindo quatro prêmios Grammy.

“Room 335”, “Smiles And Smiles To Go”, “Sleepwalk” e “That Road” são algumas poderosas músicas para fazer você pegar a guitarra e tentar acompanhar o Mr.335. 

Pat Metheny

Seu estilo de tocar é marcado pela técnica refinada e uma rica sonoridade; uma abordagem inovadora ao jazz.

Metheny nasceu em Kansas City, Missouri, em 1954, e começou a tocar guitarra aos 13 anos. Ele estudou no Berklee College of Music em Boston e começou a tocar profissionalmente no final dos anos 70, quando se juntou à banda do vibrafonista Gary Burton. Ele lançou seu primeiro álbum solo, “Bright Size Life”, em 1976, que apresentava um estilo de guitarra único, influenciado pelo jazz e pelo rock.

O playing de Pat abusa de técnica, teoria e experimentações. O hero tem uma guitarra de 42 cordas. E para criar aquela atmosfera sonora utiliza rack de efeitos e pedais de delay e chorus.

Metheny tem usado várias guitarras ao longo de sua carreira, incluindo Gibson, Ibanez e Yamaha. Ele também projetou sua própria linha de guitarras com a Ibanez, que inclui o modelo PM100 – acústica -, que apresenta um corpo oco e captadores humbucker.

Além de sua carreira solo, Metheny também é conhecido por seu trabalho com o Pat Metheny Group, que fundou em 1977. O grupo apresenta uma mistura única de jazz, rock e música eletrônica, e lançou vários álbuns aclamados pela crítica, incluindo “Offramp” e “Still Life (Talking)”.

É um dos músicos de jazz mais premiados da história, tendo ganhado 20 prêmios Grammy em sua carreira

Delícias sonoras do jedi da guitarra: “And I Love Her”, “Bright Size Life”, “Timeline”, “Last Train Home” e “A Map Of The World”.

John Scofield

John Scofield é um guitarrista de jazz americano com uma carreira de sucesso que se estende por mais de quatro décadas. Sua habilidade como solista e improvisador o tornou uma figura proeminente na cena do jazz e é famoso por incorporar elementos de rock e blues em sua música. Além disso, Scofield é um dos mais respeitados educadores de guitarra, tendo lançado vários livros de instrução e DVDs.

John Scofield é um guitarrista altamente versátil que já tocou em diversos estilos, incluindo jazz fusion, bebop, blues e rock. Ele é conhecido por suas improvisações ousadas e sua técnica impecável, que combina a fluidez e o virtuosismo do jazz com a energia e o groove do rock. Scofield tem uma abordagem única em relação à harmonia e à melodia, e suas improvisações frequentemente apresentam linhas melódicas intrincadas, acordes complexos e progressões de acordes criativas.

Scofield toca principalmente guitarras Ibanez, incluindo o modelo AS200, que ele usou em muitos de seus álbuns de jazz fusion dos anos 80, e o modelo JSM100, que foi projetado em colaboração com o guitarrista de jazz John Scofield. 

Aspas: da última vez que viajei, tentei achar uma alternativa ao modelo principal (Ibanez JSM20), mas infelizmente estava sold-out. Toquei com uma usada, em uma das lojas… sonzeira!

O equipamento de John Scofield é notavelmente simples, com uma abordagem minimalista em relação aos efeitos e ao equipamento. Ele usa amplificadores Mesa Boogie Mark I e Vox AC30, e ocasionalmente usa um pedal de distorção (RAT Distortion – Pro Co Sound). 

Maravilhas musicais emanadas pelo ídolo: “A Go Go”, “The Red One” e “Solar”.

Mike Stern

Mike Stern é um renomado guitarrista de jazz fusion e jazz rock. Ao longo de sua carreira, ele trabalhou com muitos dos maiores nomes do jazz, incluindo Miles Davis, Jaco Pastorius, Pat Metheny, Michael Brecker e muitos outros.

Em termos de seu playing, Mike Stern é conhecido por sua habilidade de precisão, capacidade de improvisação, frequentemente explorando novas harmonias e arranjos em suas performances ao vivo.

Em relação a suas guitarras e equipamentos, Mike Stern usa guitarras da Yamaha, como a linha Pacifica – modelo exclusivo -, que são famosas por sua qualidade e versatilidade. O hero tem alguns amplificadores como Fender Twin, Roland Blues Cube, Acoustic 134 Model e Yamaha G100 2×12”. 

Outros equipamentos usados por Mike Stern incluem diversos pedais da Boss, da TC Electronic e alguns da Roland, como o Roland GR-300 Polyphonic Guitar Synthesizer.

“Chromazone”, “Little Shoes” e “Upside Downside”; só três do ídolo pra começar.

Poderiam estar na lista

O Jazz é conhecido por sua complexidade e por ter gerar músicos de altíssima competência. Seria fácil cometer uma injustiça aqui. Abaixo seguem alguns dos nome que poderiam com tranquilidade estar na lista e que têm credenciais para estarem juntos aos melhores guitarristas do mundo.

Frank Gambale, Al Di Meola, Stanley Jordan, Scott Henderson e Pat Martino.

Melhores guitarristas do mundo: Primeiros inovadores

Chuck Berry

Chuck Berry é um dos mais icônicos guitarristas do rock ‘n’ roll, tendo fundido os estilos do blues, do entretenimento e do country em um só. Ele foi além do seu estilo extravagante e criou a linguagem da guitarra elétrica como a conhecemos hoje. 

Chuck era particularmente exigente com seu equipamento, tendo usado principalmente a Gibson ES-350T e a ES-335 em suas gravações e shows. A ES-335 foi lançada em 1958, ano em que Chuck teve sucessos como “Sweet Little Sixteen”, “Carol” e “Johnny B. Goode”. 

Se você deseja obter o som autêntico de Chuck Berry, precisa de uma Gibson!

Em tempo: Chuck é considerado o pai do Rock. Dono de fraseados usados até hoje nos solos, o hero deixou um legado imenso – influenciou Clapton, Hendrix, Keith Richards e Bruce Springsteen, só pra citar alguns.

Listinha breve: “You Never Can Tell”, “Roll Over Beethoven”, “Maybellene”.

Les Paul

Les Paul foi um virtuoso intérprete de jazz e country que já era uma estrela quando inventou a guitarra sólida, sendo essa a razão pela qual a Gibson queria sua assinatura. 

Além de suas habilidades na guitarra, Les Paul também foi um pioneiro na gravação de música. Ele foi um dos primeiros a usar a técnica de multitrack, gravando várias camadas de áudio em cima uma da outra. Com isso, ele criou uma sonoridade densa e harmoniosa que influenciou muitos outros músicos. Além disso, ele descobriu técnicas de delay, flanger e phaser, que se tornaram fundamentais para a indústria de rock e pop que surgiria mais tarde.

Seus densos arranjos de guitarras harmonizadas anteciparam o estilo de Brian May. 

Les também tinha um senso de humor peculiar, que se manifestava em sua música. Ele gravava guitarras em diferentes velocidades, criando efeitos tanto musicais quanto cômicos. 

Essas técnicas influenciaram outros músicos a explorar possibilidades sonoras em suas próprias composições. Seu clube noturno em Nova York também era famoso por atrair grandes nomes da guitarra, que se apresentavam ao lado de Les Paul e acabavam aprendendo uma coisa ou outra com o mestre.

Três musiquinhas pra reconhecimento e apreciação da obra do mestre: “It’s Been A Long, Long Time”, “How High The Moon”, “Smoke Rings”. Nessas três faixas podemos admirar toda a criatividade na guitarra e produção musical de Les. Duas das faixas são com Mary Ford.

Em tempo: Mary Ford foi guitarrista, parceira e esposa do gênio.

Buddy Holly

O impacto de Buddy Holly no início da cena do rock ‘n’ roll foi absurdo.

Embora muitos artistas da época já estivessem alcançando sucesso com o gênero, a aparência de Holly e seu estilo musical intergênero ajudaram a levá-lo a um público mais amplo. 

Ele misturou blues, rock ‘n’ roll e música country de uma maneira que agradou tanto aos jovens quanto aos ouvintes mais velhos. A música de Holly também era facilmente acessível para iniciantes na guitarra, com acordes abertos e melodias cativantes que inspiraram muitos a pegar o instrumento por conta própria. 

Seu legado pode ser ouvido em inúmeras bandas e artistas que seguiram seus passos, incluindo os Beatles, que nomearam sua banda em homenagem ao grupo de Holly, The Crickets. 

Apesar de sua morte prematura aos 22 anos, a influência de Holly na história da música continua sendo sentida até hoje.

Listinha clássica do final para se aprofundar na obra do mestre: “Everyday”, “Peggy Sue”, “That’ll Be The Day”.

Em tempo: Buddy Holly era famoso por usar uma Fender Stratocaster 1954 nas suas performances. E várias músicas foram compostas com uma Gibson J-45.

Scotty Moore

Winfield Scott ‘Scotty’ Moore III é considerado por muitos como um dos guitarristas mais importantes da história da música. Ele foi influenciado pelo estilo de country jazz de Merle Travis e Chet Atkins, e em parceria com um jovem caminhoneiro – um tal de Elvis Presley -, criou um novo gênero musical que combinava o blues e o country, chamado rockabilly.

Scotty Moore se tornou o guitarrista de Elvis, e juntos eles criaram uma sonoridade revolucionária que levou o rock ‘n’ roll a um novo patamar. Com o apoio do ‘Rei do Rock’, Moore conquistou inúmeros admiradores, incluindo nomes como Keith Richards, Jimmy Page, Jeff Beck, entre outros.

O estilo de guitarra de Scotty Moore foi inovador para a época, caracterizado por um som percussivo e rítmico, e pelo uso de solos curtos e precisos, que se tornaram marca registrada de suas performances. 

Sua técnica influenciou uma geração inteira de guitarristas, e ainda é reverenciada até hoje. Mesmo após a morte de Elvis Presley e o fim da era do rockabilly, o legado de Scotty Moore permanece como um dos mais importantes e influentes da história da música.

Dá uma checada na carreira solo do mestre: “Keep Your Hands Off”, “Feelin’ Good”, “My Baby Left Me”. 

Scotty tinha um arsenal de guitarras e só pra mencionar algumas, aí vai: Fender Telecaster, Gibson ES-295, Gibson L-5,  Gibson Super 400, Gibson Chet Atkins e Fender Custom Shop Esquire.

Chet Atkins

Chet Atkins foi um guitarrista e produtor musical americano conhecido por sua técnica de tocar guitarra e por seu papel importante na popularização da música country.

Atkins começou sua carreira como músico de estúdio em Nashville, tocando guitarra para artistas como Elvis Presley e The Everly Brothers.

Como guitarrista, Atkins desenvolveu uma técnica fingerstyle inovadora que envolvia o uso de dois dedos para tocar linhas melódicas e um polegar para tocar os baixos. Ele também era conhecido por usar acordes complexos e harmonias jazzísticas em sua música country.

Sua influência pode ser ouvida em muitos guitarristas modernos, incluindo Tommy Emmanuel e Mark Knopfler.

Chet Atkins performou durante anos numa Gretsch Streamliner 6120 Prototype, mas também tinha outras como: D’Angelico Excel, Gretsch 1959 Country Gentleman, Gibson Chet Atkins Country Gentleman, Peavey T-60 e Gibson L-10.

Listinha para apreciação da sonoridade desse guitarrista: “Mister Sandman”, “Man of Mystery”, “Poor Boy Blues”.

Hank Marvin

Hank Marvin, guitarrista da lendária banda britânica The Shadows, é considerado o primeiro herói da guitarra elétrica da Grã-Bretanha. 

Em uma entrevista à revista Guitarist em 2017, Hank Marvin revelou suas principais influências musicais. Segundo ele, a voz humana, as baladas de saxofone com forte conteúdo melódico e os guitarristas como Les Paul o ajudaram a desenvolver seu estilo único. Ele procurou copiar o vibrato dos saxofones na sua guitarra – Stratocaster -, que ajudou a tornar suas notas mais expressivas e cativantes.

Hank Marvin nunca planejou desenvolver um estilo de guitarra, ele se deixou levar pela combinação da sua guitarra Stratocaster, com o amplificador AC15 – que logo se tornou o icônico AC30 – e um pedal de delay que empurrou seu som em uma direção que se tornou sua marca registrada.

A influência de Hank Marvin na música pode ser sentida em todo o mundo, inspirando músicos como Jeff Beck e Mark Knopfler, entre outros. Dá uma ouvida em: “Wonderful Land”, “Midnight Cowboy” e “Throw Down a Line”.

Poderiam estar na lista

Seria um “pecado” deixar alguns nomes fora dessa lista de melhores guitarristas do mundo na categoria primeiros inovadores. Então pega esses nomes:

Merle Travis, Carl Perkins, Bo Diddley, Duane Eddy, Link Wray, Dick Dale, James Burton, Maybelle Carter e Albert Lee.

Melhores guitarristas do mundo: Categoria Heavy Metal

Tony Iommi

Tony Iommi é um dos maiores nomes na história do heavy metal. Ele criou o gênero a partir do rock e blues, utilizando elementos do cinema de terror e compondo alguns dos melhores riffs e músicas da história do metal. A faixa “Black Sabbath”, do primeiro álbum homônimo da banda, é um exemplo perfeito da introdução do rock ao lado sombrio, o que mais tarde seria conhecido como doom metal.

Mesmo após sofrer um acidente que prejudicou sua mão, Iommi encontrou inspiração em Django Reinhardt – que teve dois dedos queimados – e adotou estratégias para continuar tocando, como o uso de cordas mais leves e a afinação mais baixa na sua icônica Gibson SG preta. 

Tony incorporou elementos como escalas menores, andamentos lentos e atmosferas sombrias, que serviram como base para o doom metal e influenciaram inúmeras bandas de metal em todo o mundo.

Iommi combinou habilidade técnica com melodia e emoção em sua música, o que o torna um dos melhores guitarristas do mundo e um dos compositores mais respeitados no metal.

Checa essas pancadas do mestre: “Black Sabbath”, “Heaven And Hell” e “The Wizard”.

Dimebag Darrell

Dimebag Darrell, o lendário guitarrista do Pantera, tinha uma técnica de solo de guitarra muito agressiva que misturava elementos do blues com heavy metal. Ele era influenciado por grandes nomes do rock e metal, como Eddie Van Halen e Randy Rhoads.

Apesar de usar técnicas extremas, como vibratos amplos e agressivos, alavancas de vibrato e harmônicos altos, Dimebag sempre tinha o controle de seu som. Isso era ainda mais impressionante considerando que ele usava altos níveis de distorção e agudos em sua música.

No começo, ele preferia uma afinação em um ponto intermediário, que ficava cerca de 0.6 semitom abaixo da afinação padrão. Depois, ele passou a usar afinações em D (DGCFAD) e drop C (CGCFAD), o que permitia que ele fizesse dobramentos mais amplos e vibratos mais agressivos em seu trabalho de solo.

Dimebag era um dos guitarristas mais respeitados de sua geração, e sua técnica de solo e composição influenciou muitos músicos de metal. Sua habilidade de misturar elementos de diferentes gêneros deu ao seu som uma qualidade única que continua a inspirar muitos músicos até hoje.

Apesar de ser muito fã de Van Halen, optou pela marca de guitarra Dean – que tinha tudo a ver com a persona de Dimebag Darrell. 

Ouve com calma essas aqui: “Cowboys From Hell”, “5 Minutes Alone” e “Sandblasted Skin”.

Randy Rhoads

Randy Rhoads, que faleceu precocemente em um acidente aéreo em 1982, deixou um legado inestimável como guitarrista de Ozzy Osbourne. Apesar de jovem, Rhoads era um músico incrivelmente talentoso e conseguia incorporar a grandiosidade da música clássica em suas composições de metal de maneira habilidosa e elegante.

Ele também teve um papel importante no desenvolvimento da popular guitarra assimétrica V, trabalhando com Grover Jackson na sua criação. Rhoads podia ser visto tocando  Karl Sandoval Flying V, Gibson Les Paul Custom, Harmony Rocket, Ovation Tornado, Gibson SG, Ampeg ADA6 Dan Armstrong, Dean Z, Gibson Firebird V-12 (12 Cordas), Jackson Concorde “The Rhoads” e Charvel and Jackson Concorde. 

Ele fazia o impossível parecer fácil, como na música “Revelation (Mother Earth)”, em que ele incorporou elementos clássicos para criar uma peça épica que mostrava todo o potencial de Osbourne.

Belezuras para enriquecer os ouvidos: “Mr. Crowley”. “Suicide Solution” e “Over The Mountain”. 

Dave Mustaine

Dave Mustaine é um músico irascível, complexo e brilhante que se destaca na indústria musical. Sua história como ícone do metal parece ter sido escrita por William Goldman. Ele se juntou ao Metallica em 1982, mas foi expulso em 1983 e decidiu virar o mundo de cabeça pra baixo com sua nova banda, Megadeth.

O Megadeth se tornaria um terreno de prova para os melhores músicos do metal, com Mustaine recrutando artistas incríveis, como Chris Poland, Marty Friedman, Chris Broderick e seu atual braço direito, Kiko Loureiro. No entanto, todos eles se baseiam no estilo animalístico de Mustaine, que personifica sua natureza incorrigível.

Aspas: Dave Mustaine é sem igual na arte de fazer riffs. Lidera um nicho de “riff makers” fora de série. 

Mustaine já foi visto tocando com B.C. Rich, Ibanez Destroyer, Jackson Flying V, Jackson King V Custom, Jackson King V Doubleneck, Dean Zero, Dean VMNT, umas Jackson extras (Y2KV, Y2KV Doubleneck, KV1), ESP DV8.

Para tirar a cera dos ouvidos com sonoridade de primeira, ouve essas aqui: “Lucretia”, “Tornado Of Souls” e “Dread And The Fugitive Mind”. (

Aspas: O ruim de fazer mini lista é que dá vontade de exaltar mais umas 20 músicas. 

Aspas II: Em “Holy Wars… The Punishment Due”, Dave faz um dos seus solos mais maneiros – pra mim. 

James Hetfield

James Hetfield é um dos principais responsáveis pelo sucesso estrondoso do Metallica. Seu estilo de tocar, com down-picking, é lendário e inimitável. O som agressivo de sua guitarra em Kill ‘Em All, a atmosfera hostil em …And Justice for All, e a energia direta de Master of Puppets mostram sua habilidade em criar riffs e conduzir a banda.

O  Black Album catapultou o Metallica para a fama, tornando Hetfield um nome conhecido em todo o mundo. No entanto, o que torna o Metallica tão icônico é a habilidade de Hetfield em compor grandes canções. 

Apesar de tocar um solo de guitarra em Nothing Else Matters, ele é famoso por ser o rei do ritmo, o criador de todos os riffs e estruturas musicais da banda. Ele é tanto o motor quanto o arquiteto da música do Metallica.

Falando em guitarra, James empunhou: Gibson SG, Electra Flying V, Gibson Explorer, Jackson King V Custom, ESP MX220, ESP Explorer Double Neck, Gretsch White Falcon, Gibson EDS-1275 Double Neck, Danelectro/Coral Electric Sitar, Ken Lawrence Explorer, Fender Telecaster, Gibson Les Paul Custom, LTD H-307, só pra mencionar alguminhas. 

Toda a maestria do hero pode ser ouvida em “Master Of Puppets”, “One” e “Sad But True”.

Mark Tremonti

Tremonti é um músico versátil que pode lidar com diferentes gêneros com facilidade, tornando-o um destaque na indústria musical. Ele é conhecido por seu impressionante trabalho de guitarra solo no Alter Bridge, mas suas habilidades não se limitam ao metal. Ele poderia facilmente fazer a transição para rock ou até blues, e sua tocabilidade mostra uma mistura desses estilos.

A tocabilidade de Tremonti é marcada por seu timbre, que é alcançado por meio de suas guitarras PRS preferidas. Sua colaboração com Myles Kennedy no Alter Bridge é uma combinação perfeita, já que eles complementam as forças um do outro para criar um som bem arredondado e cativante.

Em essência, Alter Bridge é uma banda que pode oferecer tanto riffs pesados quanto melodias emotivas, e Tremonti é um fator chave para alcançar esse equilíbrio.

Ouça as músicas da mini lista para entender a guitarrada do cara: “Metalingus”, “Watch Over You” e “Open Your Eyes”. 

Zakk Wylde

Zakk Wylde é um dos grandes guitarristas do metal, com uma carreira invejável. Ele ficou conhecido por substituir Jake E Lee e seguir os passos de Randy Rhoads como guitarrista de Ozzy Osbourne em 1987. 

Com o tempo, ele se tornou o líder da banda Black Label Society e agora está tocando com o Pantera em homenagem ao falecido Dimebag Darrell.

Além de sua carreira musical, Wylde também iniciou sua própria empresa de equipamentos, a Wylde Audio, e leciona em seu Berzerker Guitar Camp através da Riffhard. 

Sua técnica de tocar guitarra é única, com leads fortemente influenciados pelo uso de high-gain, wah wah, palhetada alternada, harmônicas e muita pentatônica. 

Zakk já usou Gibson Les Paul Custom, Dean Razorback, Gibson Zakk Wylde Flying V Custom, Karl Sandoval Custom Polka Dot Flying V, Gibson Les Paul Jr., Gibson Les Paul Goldtop, Gibson Les Paul Standard, Epiphone Zakk Wylde Graveyard Disciple e Gibson Flying V Gothic. 

Aspas: Zakk conseguiu se vestir e viver uma vida exatamente igual ao seu playing. Ouvir a sonoridade e depois ver um motoqueiro viking empunhando o axe é uma epifania. Você pensa “Ah tá! Entendi!”. A figura do cara explica o playing e o playing explica a figura. De fato a persona criada é a extensão da maneira de tocar de Wylde. 

Fique com essas dicas para se aprofundar na obra do cara: “Sold My Soul”, “Machine Gun Man”, “Horse Called War”, “Toe’n The Line”, “Miracle Man”, “Crazy Babies”, “Gets Me Through”,… 

Aspas II: Se você não conhece, tenta achar o álbum que o Zakk toca com o Allman Brothers; é um ao vivo incrível!

Marty Friedman

Marty Friedman é um lendário guitarrista conhecido por seu playing virtuoso e abordagem inovadora à música metal. Ele ganhou destaque nos anos 1980 como membro do Megadeth, contribuindo com seus solos melódicos característicos e técnicas inovadoras de guitarra para álbuns clássicos como “Rust in Peace” e “Countdown to Extinction”.

O estilo de tocar de Friedman é caracterizado pelo uso extensivo de escalas exóticas, palhetada alternada e intrincadas sequências de sweeping, tudo entregue com um toque fluido e expressivo. Sua maneira de tocar é frequentemente influenciada pela música japonesa, que estudou durante seus anos vivendo no Japão, e também incorporou elementos de jazz, música clássica e mundial em sua música.

Ele colaborou com uma ampla gama de artistas, incluindo Jason Becker, Buckethead e Dave Mustaine – obviamente.

Friedman é conhecido por tocar várias marcas de guitarra, incluindo Ibanez, Jackson e ESP. Ele trabalhou em estreita colaboração com a ESP para projetar vários modelos de assinatura, incluindo o MFM-1 e o mais recente MF-1. Essas guitarras apresentam formatos distintos de corpo e elétrica que permitem a Friedman alcançar seu tom e estilo de tocar.

Marcas deixadas por Friedman ao longo do tempo e que valem você ouvir: “Skin On My Teeth”, “Holy Wars… The Punishment Due”, “Hangar 18” e “Poison Was The Cure” só pra citar alguminhas.

Adrian Smith

Adrian Smith, um dos guitarristas do Iron Maiden, tem um estilo único que o diferencia dos seus colegas de banda. Embora seja difícil avaliar cada guitarrista individualmente quando seu toque está tão profundamente entrelaçado no som da banda, as faixas dos álbuns do Iron Maiden que destacam as contribuições de Smith tendem a ser as mais fortes.

A abordagem de Smith para a guitarra de metal é caracterizada por um foco na melodia e uma leveza que confere um “quê” renascentista ao seu playing. Isso pode ser devido ao seu background como cantor, o que lhe permitiu desenvolver um estilo de fraseado influenciado pela voz humana; sabe-se lá. 

No final das contas, a química entre todos os guitarristas do Iron Maiden é o que torna sua música tão poderosa. Mas está claro que o toque de Adrian Smith é um ingrediente essencial no som da banda, e suas contribuições ajudaram a elevar a guitarra de metal a uma forma de arte.

A história do Maiden e da Fender se entrelaçam de uma maneira bem peculiar, mas Adrien tem outros axes: Dean, Jackson, Gibson Les Paul, Gibson Explorer, Gibson SG e Ibanez Destroyer. 

Um pouco de composição e guitarrada do mestre: “ Wasted Years”, “Can I Play With Madness” e “The Evil That Men Do”.

Synyster Gates

Synyster Gates é guitarrista do Avenged Sevenfold. Ele é amplamente considerado um dos guitarristas mais talentosos e inovadores do gênero.

O estilo de tocar de Synyster Gates é altamente técnico, com ênfase em solos virtuosos e riffs complexos. Ele é conhecido por usar técnicas como sweep picking, tapping e legato para criar linhas de guitarra fluidas e ágeis. O cara é altamente influenciado por uma variedade de gêneros musicais, e seu estilo é uma mistura única de metal, rock, jazz e música clássica.

Quanto às suas guitarras, Synyster Gates é conhecido por ser um grande fã da marca de guitarras Schecter. Ele tem vários modelos signature, incluindo a série Synyster Gates Custom e a série Synyster Gates Standard. Elas também vêm equipadas com captadores Seymour Duncan personalizados que foram desenvolvidos em colaboração com Synyster Gates para produzir seu som. Além disso, ele também usa amplificadores e pedais de efeito da marca Seymour Duncan e Boss.

Glenn Tipton & KK Downing

Glenn Tipton e KK Downing são guitarristas lendários que fizeram história como a dupla de guitarra da banda Judas Priest. Sua marca registrada era um som distinto e poderoso que ajudou a moldar o heavy metal moderno.

Tipton e Downing usavam uma variedade de técnicas em suas guitarras para criar seu som característico. Isso incluía riffs pesados, solos virtuosos, harmonias e acordes poderosos. Eles foram influenciados pelo blues, rock clássico e pela cena heavy metal emergente da época.

Em termos de guitarras, ambos eram conhecidos por usar modelos Flying V e Explorer da Gibson, assim como guitarras da marca Hamer. Eles também foram pioneiros no uso de amplificadores de alta potência, como os da marca Marshall, que ajudavam a dar ao seu som um peso e presença únicos.

Juntos, Tipton e Downing formaram um dos maiores duos de guitarra da história do heavy metal, influenciando gerações de guitarristas. 

Para apreciação da duplinha, ouve essas aqui: “Painkiller”, “Electric Eye” e  “Fever”

Aspas: Confesso que o solo de Painkiller me assombra até hoje. Como podem aquelas harmônicas se repetirem no meio do solo e outras notas voando pra tudo que é lado? É um xadrez pra mim. E o riff antes de “Faster than a laser bullet…”? Sem mencionar o timbre, né? Gênios.

Poderiam estar na lista

Abaixo seguem mais nomes que poderiam entrar facilmente na lista dos melhores guitarristas do mundo na categoria heavy metal:

Ace Frehley, Wes Borland, Nuno Bettencourt, Kerry King, Jeff Hanneman, George Lynch, Devin Townsend, Mikael Akerfeldt, Fredrick Åkesson, Jim Root, Mick Thomson, Munky & Head, Brent Hinds, Bill Kelliher, Frederick Thordendal & Mårten Hagström, Kirk Hammett, Chris Poland, Chris Broderick, Doug Aldrich, Reb Beach, Vinnie Moore e Frank Marino

Melhores guitarristas do mundo: Categoria “Shredders” – a.k.a. guitarristas virtuosos

Joe Satriani

O estilo de tocar guitarra de Satriani é caracterizado por sua habilidade em tocar solos rápidos e complexos, usando técnicas como tapping, sweep picking e legato. O hero esbanja habilidade em criar melodias expressivas e ricas em harmonia, utilizando escalas e arpejos complexos em suas composições.

Satriani também é conhecido por suas guitarras personalizadas, que são fabricadas pela Ibanez. Ele trabalhou com a Ibanez para criar uma série de guitarras de assinatura, incluindo a famosa JS, que apresenta um design exclusivo, como o braço em forma de “C” assimétrico para maior conforto e facilidade de tocar – a Silver Surfer é animal!

Além de sua carreira solo, Satriani também é professor de guitarra, tendo ensinado alguns dos maiores guitarristas da atualidade, incluindo Steve Vai e Kirk Hammett do Metallica. Ele participou do Chickenfoot – um supergrupo de rock formado por ele, Sammy Hagar, Michael Anthony e Chad Smith.

Agumas de suas músicas que marcam por melodia e solos são: “Summer Song”, “Crushing Day” e “Always With Me, Always With You”

Aspas: A primeira música “virtuose” que tentei tocar na vida foi “Summer Song”. Eu estava completamente decidido a tocar. Tirei as harmônicas iniciais, o tema, a base e só. Simplesmente não deu. =)

Steve Vai

Steve Vai é considerado um dos mais inovadores e virtuosos guitarristas de todos os tempos, com uma técnica de guitarra altamente desenvolvida, criatividade musical única e habilidades de composição excepcionais.

O estilo de tocar guitarra de Vai é caracterizado por tapping, sweep picking, whammy bar e vibrato controladíssimo. Ele também é conhecido por usar escalas e acordes incomuns e por sua habilidade em criar texturas e timbres únicos usando efeitos de guitarra.

Steve tem uma relação muito próxima com a empresa de guitarras Ibanez. Há tempos usa guitarras Ibanez JEM, que foram desenvolvidas em colaboração com Vai e apresentam um design icônico com uma alça de mão esculpida na parte superior do corpo da guitarra. Vai também colaborou com a Ibanez para desenvolver a série “Universe”, que apresenta guitarras de sete cordas.

Fora isso, o hero tem diversas guitarras – em forma de coração, com três braços, fretless e por aí vai. 

Aspas: Quando prestei atenção no que Steve Vai fazia, fiquei bobo. Não sabia que dava pra tocar guitarra daquele jeito. O primeiro G3 – Joe Satriani, Steve Vai e Eric Johnson – em 1996 foi uma nova janela de possibilidades sonoras que se abriu. 

Dê uma surtada com os clássicos “For The Love Of God”, “Tender Surrender” e “Bad Horsie”. O “homi” tem técnica infinita!

Yngwie Malmsteen

Yngwie Malmsteen é um guitarrista sueco conhecido pelo seu virtuosismo, sua habilidade em tocar guitarra em estilo neoclássico e vibratos violentos. Ele é considerado um dos melhores guitarristas do mundo e tem sido uma influência significativa para muitos guitarristas posteriores.

Malmsteen tem uma coleção de guitarras, que inclui modelos personalizados fabricados por empresas como Fender e Gibson, bem como modelos fabricados por ele mesmo. O cara tem uma linha de Stratocaster produzida pela Fender, obviamente, que é usada praticamente em todo show e gravação. 

Aspas: A primeira vez que vi o Malmsteen atuando foi através do Youtube. Foi assim: simplesmente brotou a imagem de um cabeludo num blazer roxo e eu dei “play”. O que vi depois eu fiquei sem entender. Eu pensava “não é possível, esse vídeo tá acelerado. Como pode ter tanta pegada, clareza e velocidade?” Sem mencionar as escalas exóticas…

Pra cair o queixo: “Rising Force”, “Black Star” e “Far Beyond The Sun”. A última vale ouvir a versão ao vivo do compilado “High Impact”. O hero substitui boa parte do tema e dos solos do álbum por um improviso que chega a ser ridículo pensar que alguém compôs tamanha obra de supetão.

Aspas II: Quando ouvi o solo de “Rising Force”, veio uma exclamação seguida de pergunta: “Isso não é guitarra!! ISSO É GUITARRA???”. Sinistro.

Shawn Lane

Lane é considerado por muitos músicos e críticos como um dos maiores guitarristas de todos os tempos, apesar de sua carreira relativamente curta.

Lane tocava principalmente guitarras da marca Vigier, especialmente a Vigier Excalibur, que apresentava um braço de carbono que proporciona maior estabilidade e precisão na afinação, além de um sistema de tremolo flutuante sem travas, permitindo um uso mais livre do whammy bar.

O hero era dono de uma velocidade sem igual na palhetada. As escalas e as corridas que utilizava marcava melodicamente a sua maneira de tocar. 

Shawn Lane era extremamente musical. Tocava diversos gêneros e foi um dos precursores do Rock Fusion. 

Para apreciar sem moderação, segue a listinha: “Grey Pianos Flying”, “ The Way It Has To Be” e “Tri-7\5”.

Em tempo: Não deixe de ver o vídeo de Shawn Lane tocando – ainda no final da adolescência – “All Along The Watchtower”. Tem no Youtube – digitalizaram de um VHS e acho que está em preto e branco. Vale muito.  

Jason Becker

Jason Becker começou sua carreira como membro da banda de metal progressivo Cacophony, ao lado de Marty Friedman, antes de seguir carreira solo.

Becker tocava principalmente guitarras da marca Carvin, especialmente com a Jason Becker Signature Model. Ele também trabalhou com a marca Shrapnel Records para lançar uma linha de captadores de guitarra, os “Perpetual Burn”, que se tornaram muito populares entre os guitarristas.

Pensa só: David Lee Roth saiu de uma banda com Van Halen e foi fazer carreira solo. Pra esse projeto solo Lee Roth contratou ninguém menos que Steve Vai. Depois de gravar um disco com o vocalista, Steve Vai sai da banda e quem o substitui é Jason Becker – com 20 anos de idade. Tem noção do playing?!

Aspas: Vale a pena ver Jason Becker ensinando “Serrana” numa Guitar Clinic

Do álbum com David Lee Roth – “A Little Ain’t Enough” – dá uma ouvida em: “A Lil` Ain’t Enough” e “It`s Showtime”. 

Das músicas da carreira solo de Jason, ouve aí: “Serrana”, “Altitudes” e “End Of Beginning”. 

Paul Gilbert

Gilbert é um grande entusiasta de guitarras, e ele tocou uma ampla variedade de modelos ao longo de sua carreira. Ele tem várias guitarras personalizadas, incluindo modelos da Ibanez e da PGM Guitar Company, que apresentam designs exclusivos, como captadores especiais e sistemas de tremolo flutuante.

Professor de guitarra respeitado, lançou uma série de vídeos didáticos e livros de método para guitarristas iniciantes e avançados. O método de ensino de Paul Gilbert é prático e acessível, que ajuda os alunos a melhorar rapidamente suas habilidades na guitarra.

Além de seu trabalho com as bandas Racer X e Mr. Big, Gilbert lançou vários álbuns solo ao longo de sua carreira, explorando uma ampla variedade de estilos musicais, incluindo rock, blues e jazz.

Aspas: Paul Gilbert, nas séries de vídeo-aula que tinha, foi o primeiro a me mostrar como era interessante dividir as escalas e unir os vários modos. Tinha um capítulo que ensinava, especificamente, como unir os modos pelas 2 cordas mais agudas. Sensacional. O mais maneiro era ver o hero utilizando tudo aquilo nos improvisos em show ao vivo. 

Dicas para esfolar os dedos: “Bliss”, “Scarified” e “The Last Rock And Roll Star”

Eric Johnson

Johnson começou a tocar guitarra aos 11 anos de idade e desde então se tornou um dos guitarristas mais respeitados de sua geração. 

As guitarras de Eric Johnson são consideradas por muitos como algumas das melhores do mundo. O ídolo usa modelos Fender Stratocaster vintage dos anos 50 e 60 e suas guitarras personalizadas, que são feitas com especificações precisas para atender às suas necessidades de som e toque.

Além de suas guitarras, Johnson também é conhecido por seu uso de equipamentos de alta qualidade, incluindo amplificadores vintage e pedais de efeito. E.J. usa amplificadores Fender e Marshall modificados, e pedais de efeito personalizados, como o Tube Driver, que ele ajudou a projetar.

Obviamente o arsenal de guitarra do mestre também engloba algumas da marca Gibson, como ES-335 – pode ser visto com uma no G3 de 1996. 

Algumas delícias sonoras do hero são “Cliffs Of Dover”, “Manhattan” e “SRV”

Em tempo: além das corridas pelo braço em quíntuplas – quintuplets – Eric Johnson usa muito a técnica de intervalos. Por exemplo, numa progressão em um tom qualquer, o ídolo sobe a escala usando três notas por acorde – Fundamental,  quintas e terças (ou quartas).

Aspas: uma técnica que Johnson utiliza que acho muito boa é o uso das quíntuplas que citei acima. Eu acho que fica mais fácil dividir o pulso em 5 pensando em palavras com cinco sílabas. Jacarepaguá, por exemplo. Ja – ca – ré – pa -guá. Conseguindo encaixar essa palavra no pulso, é só partir pra prática. 

Kiko Loureiro

Kiko Loureiro é um guitarrista brasileiro que ficou conhecido por seu trabalho com a banda de metal progressivo Angra, além de sua carreira solo. Kiko é considerado um dos melhores guitarristas do Brasil e é elogiado por sua técnica, criatividade e versatilidade.

Quanto ao seu playing, é conhecido por sua habilidade em tocar diversos estilos musicais, desde metal progressivo até bossa nova, passando por jazz e música clássica. O cara joga nas onze: usa técnicas como sweep picking, tapping, legato e string skipping para criar solos complexos e melodias fluídas.

Em relação às suas guitarras, Kiko Loureiro é um endorsee da marca Ibanez e tem sua própria linha de guitarras assinadas pela marca. Suas guitarras geralmente apresentam corpo sólido, braço de 24 trastes, ponte flutuante e captadores de alta saída (high gain).

Kiko utiliza uma variedade de pedais de efeitos, incluindo overdrive, delay, reverb, chorus e wah-wah, para criar seu som característico. Usa também amplificadores de alta potência, como a série ENGL Powerball, e gabinetes de alto-falante de 4×12 polegadas para tocar ao vivo. 

Hoje em dia Kiko toca no Megadeth ao lado do gênio, e já citado na lista, Dave Mustaine. 

Algumas pérolas do hero: “Nothing to Say”, “Zito” e “Carry On”

John Petrucci

John Petrucci é guitarrista na banda de metal progressivo Dream Theater e possui também uma carreira solo. Petrucci é considerado um dos guitarristas mais técnicos e virtuosos do mundo, reconhecido por sua precisão e velocidade extrema.

Em relação às suas guitarras, John Petrucci é um endorsee da Music Man e tem sua própria linha de guitarras assinadas pela marca, incluindo o modelo JP7 e JP6. Suas guitarras apresentam corpo sólido, braço de 24 trastes, ponte flutuante e captadores de alta saída, além de recursos personalizados, como a chave de mudança de fase e o botão push-pull – que dão um boost no volume nos momentos desejados. 

John Petrucci utiliza uma variedade de pedais de efeitos unida a amplificadores de alta potência como a série Mesa Boogie Mark com falantes 4×12. Petrucci utiliza o software Axe-FX da Fractal Audio para simular sons de amplificadores e efeitos, permitindo-lhe um enorme controle sobre seu som em qualquer lugar.

Em tempo: Petrucci usa duas séries da Mesa Boogie: Mark IIC+ e Mark V.

Confira alguns trabalhos de John: “Pull Me Under”, “Glasgow Kiss” e “As I Am”.

Guthrie Govan

Guthrie Govan é o guitarrista da banda de rock progressivo The Aristocrats. O hero dá voltas no mundo distribuindo workshops nos mais diversos assuntos relacionados à guitarra e à música. 

Govan é conhecido por sua técnica única de “fingerstyle“, na qual ele utiliza os dedos em vez de uma palheta para tocar a guitarra.

Em relação às suas guitarras, Guthrie Govan é um endorsee da marca Charvel e tem sua própria linha de guitarras assinadas pela marca.

Quanto aos seus equipamentos, o guitarrista possui diversos pedais de efeitos. Ele também usa amplificadores de alta potência, como a série Suhr Badger, e gabinetes de alto-falante de 2×12 polegadas para tocar ao vivo. O ídolo usa a tecnologia a seu favor e no seu arsenal de equipamentos tem um Axe-Fx da Fractal Audio, responsável pela simulação de efeitos e amplificadores.

Dicas sonoras de final de resenha: “Beautiful Imperfection”, “Bad Asteroid” e “Get It Like That”.

Michael Angelo Batio

Michael Angelo Batio é um guitarrista americano que é conhecido por sua habilidade em tocar a guitarra com ambas as mãos simultaneamente (técnica conhecida como “double-guitar“), além de sua técnica de “sweep picking” e sua velocidade impressionante.

Michael Angelo Batio tem uma linha de guitarras assinadas pela marca Dean. 

Ele também usa amplificadores de alta potência, como a série Peavey JSX, e gabinetes de alto-falante de 4×12. 

Aspas: Batio foi responsável por alguns momentos non-sense em vídeo-aulas. A velocidade do cara é tanta que não tem como aceitar que a cena foi gravada sem pós-produção. Você jura de pés juntos que o trecho está acelerado. Surreal. 

O ídolo já tocou na banda Nitro no final dos anos 80 e início dos 90. Hoje em dia Michael toca com o Manowar. 

Curiosidade: Ele já gravou música para Burger King, Pizza Hut, Taco Bell, KFC, United Airlines, United Way, McDonald’s e até pro time de hockey Chicago Wolves.

Listinha de “surrealismo” desse fera: “No Boundaries”, “” e “Rain Forest”. 

Buckethead

Com uma máscara branca e um balde de frango (KFC) na cabeça como marca registrada, Buckethead é considerado um dos guitarristas mais virtuosos e influentes da atualidade.

Ele é conhecido por sua habilidade em tocar riffs complexos e solos extremamente rápidos, bem como por sua técnica de “slap“. 

O hero é um endorsee da Gibson e tem sua própria linha de guitarras pela marca. Ele também usa amplificadores de alta potência, como a série Marshall JCM900.

Em tempo: o Buckethead tem em sua guitarraum botãozinho – kill switch – que zera o volume instantaneamente. Isso permite criar sonoridades diferentes. 

Além de sua carreira solo e ter colaborado com diversos artistas, o ídolo tocou para o Guns and Roses de 2000 a 2004. 

O ano de 2015 foi bem produtivo para o mestre – lançou 118 álbuns. Já que mencionei a produção daquele ano, por que não deixar registrada todos os lançamentos de 2013 a 2017? 

  • 2013 – 31 álbuns
  • 2014 – 60 álbuns
  • 2015- 118 álbuns
  • 2016 – 24 álbuns
  • 2017 – 30 álbuns

Faz a continha pra saber a produção total nesses cincos anos… incrível.

Algumas sugestões de músicas da sua coleção de álbuns: “Soothsayer”, “Big Sur Moon” e “Look Up There”.  

Poderiam estar na lista

Os músicos abaixo poderiam estar facilmente na lista de melhores guitarristas do mundo na categoria “shredder”. Para reduzirmos as chances de cometer injustiças, aqui estão mais alguns nomes:

Andy Wood, Tosin Abasi, Steve Morse, Jeff Loomis, Richie Kotzen, Greg Howe, John 5, Chris Impellitteri, Andy Timmons e Michael Romeo, 

Melhores guitarristas do mundo: Categoria Alternativos (Indie, Grunge e New Wave)

Johnny Marr

Johnny Marr é um guitarrista britânico mais conhecido como o guitarrista da icônica banda The Smiths. Ele é amplamente reconhecido por sua habilidade em criar melodias de guitarra inovadoras e no uso de efeitos.

Em relação às suas guitarras, Johnny Marr é um endorsee da marca Fender e tem sua própria linha de guitarras assinadas pela marca. As guitarras que Johnny usa têm corpo sólido, braço de 22 trastes e uma estética vintage. Ele também toca com guitarras da marca Rickenbacker.

Quanto aos seus equipamentos, Johnny Marr utiliza uma variedade de pedais de efeitos, incluindo chorus, phaser, tremolo e delay, para criar seu som característico. O hero acrescenta no repertório a técnica “swells“, onde ele utiliza o controle de volume da guitarra para criar um som de crescendo e decrescendo. 

Amplificadores vintage, como o modelo Vox AC30, e gabinetes de alto-falante de 2×12 estão entre as companhias do ídolo quando sobe ao palco.

Músicas sugeridas para contemplação da arte desse fenômeno: “Charming Man”, “Bigmouth Strikes Again” e “How Soon Is Now” 

John Frusciante

John Frusciante é mais conhecido por sua carreira no Red Hot Chilli Peppers apesar de também ter uma carreira solo bem maneira. O hero consegue unir no seu playing muita coisa do funk e do rock – mais especificamente, do Hendrix. 

Frusciante é um endorsee da marca Fender e toca com uma variedade de guitarras da marca, incluindo modelos Stratocaster e Telecaster. Ele também toca com guitarras Gibson, incluindo o modelo ES-335, e Gretsch, modelo Falcon. Muitas vezes, ele modifica suas guitarras adicionando captadores e hardware personalizado.

John faz uso de diversos pedais de efeitos para compor seu som. No arsenal lá de trás do palco – os amplificadores -, a composição é: Fender Princeton Reverb e o Marshall Jubilee 2555 – prateado. 

Conhecido por ser um experimentalista – quase cientista – Frusciante utiliza técnicas incomuns para criar sons inovadores e únicos. 

Algumas das músicas da carreira solo do gênio: “Dark/Light”, “The Past Recedes” e “Going Inside”. 

E mais algumas com o RHCP: “Under The Bridge”, “Pretty Little Ditty” e “Parallel Universe”. 

Tom Morello

​​Tom Morello é um guitarrista americano que é mais conhecido por seu trabalho com as bandas Rage Against the Machine, Audioslave e Prophets of Rage. Ele tem uma abordagem inovadora e experimental à guitarra, incorporando técnicas e sons incomuns em sua música.

Quanto ao seu playing, Tom usa uma técnica chamada “scratching“, que envolve o uso de uma chave ou outro objeto para criar sons de scratch – aquele feito nos vinis de rap – na guitarra. Ele também é conhecido por seu uso criativo de efeitos de guitarra, incluindo whammy, delay, wah-wah e phaser. Seu estilo de tocar é altamente influenciado pelo punk rock e pelo rap

Dono de riffs simples mas ultra poderosos e pesados, Tom Morello toca modelos da marca Fender, incluindo a Telecaster e a Stratocaster. Muitas vezes modifica suas guitarras com hardware personalizado e captadores de guitarra para criar sons exclusivos.

Não poderíamos deixar de falar  sobre a famosa guitarra “Arm The Homeless”: Ela é uma de suas guitarras mais famosas e ainda é sua principal para afinação padrão.

A guitarra possui um corpo original em alder com um vibrato Floyd Rose e uma chavinha com três posições – estilo Les Paul. O que torna essa guitarra tão especial é a forma como Morello usa a chavinha como um killswitch. Ele abaixa ou desliga um captador e depois alterna entre o captador do meio e o silencioso para criar o efeito.

A guitarra também tem um captador EMG H, na posição do braço, e um EMG 85 na ponte. Esses captadores proporcionam um som nítido e definido, perfeito para as técnicas de guitarra de Morello.

O braço é uma cópia da Kramer e foi encontrado em uma caixa na loja de música. 

Quanto aos seus equipamentos, Tom Morello utiliza uma variedade de pedais de efeitos, incluindo distorção, delay, reverb, chorus e wah-wah, para criar seu som característico. Ele usa amplificadores da marca Marshall. Além disso, usa um controlador MIDI para utilizar seus efeitos durante as apresentações ao vivo. 

Alguns dos tiros certeiros do ídolo: “Gasoline”, “Testify” e “Like A Stone”.

Matt Bellamy

Se você é um amante do rock alternativo, provavelmente já ouviu falar de Matt Bellamy, o vocalista, guitarrista e pianista da banda Muse. Bellamy é conhecido por sua habilidade técnica e estilo único de tocar guitarra, que incorpora uma ampla gama de influências musicais.

Uma das coisas que torna Bellamy tão distinto é sua preferência por guitarras com designs incomuns. A Manson Matt Bellamy Signature, fabricada pela Manson Guitar Works, é uma de suas guitarras mais famosas. Com sua placa de madeira de alder curva, esse instrumento foi projetado para permitir a utilização de efeitos sonoros que Bellamy usa.

Mas não é só a Manson que chama a atenção do hero. Ele também toca com Gibson Les Paul, Fender Telecaster e Fender Stratocaster, além de uma variedade de pedais de efeitos, como o Z.Vex Fuzz Factory, o Eventide H9 e o Strymon Timeline.

No entanto, o que deixa qualquer um boquiaberto é o equipamento de palco de Matt, que é igualmente – ou mais – impressionante. Ele usa um sistema de iluminação complexo que é sincronizado com a música que a banda toca. Bellamy também usa pianos, sintetizadores e outros instrumentos para criar uma variedade de sons em suas apresentações ao vivo.

Dá uma checada nessas músicas pra se aprofundar na obra do cara: “Plug In Baby”, “Resistance” e “Stockholm Syndrome”.

Billy Corgan

Billy Corgan é fundador, vocalista e guitarrista da banda de rock alternativo The Smashing Pumpkins. Seu estilo de tocar guitarra é bastante distintivo e inovador, combinando técnicas de guitarra pesada com melodias cativantes e letras poéticas.

Ao longo de sua carreira, Corgan tem utilizado uma variedade de guitarras e equipamentos para criar o som característico dos Pumpkins. Algumas das suas guitarras favoritas incluem a Fender Stratocaster, a Gibson Les Paul, a Reverend BC-1 e a Yamaha Pacifica.

Billy também é conhecido por usar uma grande variedade de pedais de efeitos, incluindo o Electro-Harmonix Big Muff, o Boss CE-1 Chorus Ensemble e o Ibanez Tube Screamer. Além disso, tem um arsenal de peso emitindo o som das guitarras: Mesa/Boogie Mark IV e o Diezel VH4.

O som de Billy Corgan é muitas vezes descrito como “pesado”, mas também é bastante versátil e diversificado, com um uso inteligente de harmonias e texturas sonoras. 

Faixas que podemos indicar para ouvir o trabalho dele são: “Disarm”, “Tonight, Tonight” e “Cherub Rock”.

Jack White

Jack White é o vocalista e guitarrista das bandas The White Stripes, The Raconteurs e The Dead Weather.

White é um artista altamente versátil e utiliza uma variedade de guitarras e equipamentos para criar seu som característico. Algumas das suas guitarras favoritas incluem a Airline Town and Country, a Gretsch Rancher Falcon e a Harmony H78. O hero também usa a icônica guitarra vermelha e branca da marca Airline, que se tornou um símbolo da sua imagem.

Além das guitarras, Jack White é um grande fã de pedais de efeitos e amplificadores de guitarra. Ele usa diversos pedais, incluindo o Electro-Harmonix Big Muff Pi, o Z.Vex Fuzz Factory e o Whammy da Digitech. Quanto aos amplificadores, geralmente usa modelos da marca Fender, como o Twin Reverb e o Vibro-King.

O seu som é caracterizado por riffs de guitarra, distorção e solos cativantes. Ele é um mestre em criar melodias simples, mas poderosas, usando técnicas de slide guitar e acordes incomuns. Ele também é conhecido por incorporar elementos de blues e folk em suas composições

Algumas das obras do hero: “I Feel Love”, “Steady, As She Goes” e “Blue Orchid” – uma de cada banda do guitarman

Jonny Greenwood

Jonny Greenwood é inglês, músico e guitarrista da banda de rock alternativo Radiohead. Além de tocar guitarra, ele também é multi-instrumentista e compositor prolífico, tendo escrito trilhas sonoras para vários filmes, incluindo “There Will Be Blood” e “Phantom Thread”.

Greenwood é um músico altamente técnico e habilidoso, com um estilo de tocar guitarra único e inovador. Ele usa uma variedade de guitarras em suas apresentações ao vivo, incluindo a Fender Telecaster, a Gibson Les Paul e a Gibson ES-335. O hero também usa uma guitarra O’Brien/Ross 18 – que ele construiu com outro guitarrista do Radiohead, Ed O’Brien.

Além das guitarras, Jonny é um grande fã de pedais de efeitos e equipamentos de áudio. Ele usa uma diversidade de pedais, incluindo o Boss DD-3 Digital Delay, o ProCo RAT Distortion e o Electro-Harmonix Micro Synth. Quanto aos amplificadores, esses são Fender.

O som de Jonny Greenwood é caracterizado pela incorporação de elementos de música clássica e eletrônica em seu estilo, criando um som único e inovador.

“No Other Love”, “House Of Woodcock” e “Magic Works” são algumas das obras na sua carreira solo.

Kurt Cobain

Kurt Cobain foi um dos músicos mais influentes do rock alternativo nos anos 90, como vocalista e guitarrista da banda Nirvana. Seu estilo de tocar guitarra é conhecido por sua técnica simples e agressiva, com um som de guitarra distorcido e agudo que se tornou icônico na cena grunge.

Cobain era um grande fã de guitarras Fender, e muitas vezes tocava em modelos da marca como a Jaguar, a Mustang e a Stratocaster. Ele também modificava suas guitarras com frequência, adicionando captadores e peças personalizadas para criar seu som característico. Uma das suas guitarras mais icônicas é a Fender Mustang Lake Placid Blue, que ele tocou em muitas apresentações.

Além das guitarras, Cobain era conhecido por usar uma variedade de pedais de efeitos, como o Electro-Harmonix Small Clone Chorus e o Boss DS-1 Distortion. Quanto aos amplificadores: Mesa/Boogie, como o Studio .22 e o Mark IV, eram usados para criar um som de guitarra distorcido e agressivo.

O som de Kurt Cobain é caracterizado por seus riffs de guitarra simples e diretos, combinados com letras profundas e emocionais. Usando acordes simples e power chords, conseguiu criar uma sonoridade poderosa e única.

Algumas das obras-primas do hero: “Territorial Pissings”, “Drain You”, “Lounge Act” e “Heart Shaped Box”.

Jerry Cantrell

Jerry Cantrell é guitarrista, cantor e compositor da banda grunge Alice in Chains. Cantrell é um dos principais responsáveis ​​pelo som característico da banda, combinando riffs pesados ​​de guitarra com harmonias vocais melódicas.

Cantrell é um guitarrista versátil, capaz de alternar entre diferentes estilos, desde riffs pesados ​​e distorcidos até solos melódicos e emotivos. O hero usa algumas guitarras: Gibson SG, Fender Telecaster e G&L Rampage.

Uma das guitarras mais icônicas de Cantrell é a G&L Rampage Sunburst, que ele tocou em muitas das gravações do Alice in Chains. Essa guitarra é reconhecida por seu som pesado, distorcido e sua aparência marcante.

Jerry usa pedais de efeitos como o MXR Phase 90 e o Dunlop Cry Baby Wah, além de amplificadores da marca Friedman e Bogner.

Jerry Cantrell adicionava a seu poderoso equipamento técnicas de guitarra interessantes, como tocar acordes com notas de tensão adicionais para criar um som mais completo e rico.

Pancadas sonoras do ídolo: “Would”, “Rooster”, “Love, Hate, Love” e “Them Bones”, só para mencionar algumas. 

J. Mascis

J. Mascis é um guitarrista, cantor e compositor líder da banda de rock alternativo Dinosaur Jr.. Mascis é considerado um dos melhores guitarristas de sua geração, com um estilo de tocar guitarra que é marcado por sua técnica virtuosa e um som de guitarra distorcido e poderoso.

Joseph é conhecido por usar uma variedade de guitarras em suas apresentações ao vivo e gravações de estúdio, incluindo modelos da Fender e Gibson. Ele também usa alguns de pedais de efeitos: Electro-Harmonix Big Muff Pi e Boss DM-2 Delay.

Uma das guitarras mais icônicas de J. Mascis é a Jazzmaster da marca Fender, que ele usa frequentemente em apresentações. O axe tem como característica um som brilhante e limpo, mas com a capacidade de produzir sonoridade distorcida e agressiva quando necessário.

O estilo de tocar guitarra de J. Mascis é caracterizado por seus solos virtuosos e riffs marcantes, combinados com uma técnica de palhetada rápida e precisa. Vibratos e bends também estão no repertório técnico do ídolo. 

O poder de Dinosaur Jr. pode ser ouvido em faixas como: “Feel The Pain”, “Just Like Heaven” e “Freak Scene”. Da carreira solo do hero podemos destacar: “Fade Into You”, “Wide Awake” e “Me Again”. 

Thurston Moore & Lee Ranaldo

Thurston Moore e Lee Ranaldo são guitarristas, cantores e compositores americanos, da icônica banda de rock alternativo Sonic Youth. A banda possui um som experimental e inovador, que incorpora elementos do punk rock, rock alternativo, noise rock e música avant-garde.

Ambos os guitarristas usam uma variedade de guitarras em suas apresentações ao vivo e gravações de estúdio, incluindo modelos da marca Fender, Gibson e Jazzmaster. Eles também usam uma série de pedais de efeitos para criar seu som característico, como o Electro-Harmonix Small Stone Phaser e o Boss Digital Delay.

Uma das guitarras mais icônicas de Thurston Moore é a Fender Jazzmaster. Lee Ranaldo usa a Jazzmaster, Telecaster Deluxe, Gibson Les Paul e uma guitarra muito doida, de 18 cordas (Moonlander).

O estilo de tocar guitarra de Thurston Moore e Lee Ranaldo envolve a criação de texturas sonoras únicas usando técnicas como o uso de afinações alternativas e a exploração de diferentes efeitos de guitarra. 

Algumas das músicas do Sonic Youth: “Kool Thing”, “Teen Age Riot” e “Sugar Kane”.

Kevin Shields

Kevin Shields é um guitarrista, compositor e produtor irlandês conhecido por seu trabalho com a banda My Bloody Valentine. A banda possui um som distorcido e etéreo, que incorpora elementos do shoegaze e do noise rock.

As guitarras de Shields são modelos da marca Fender e Gibson, como a Fender Jazzmaster e a Gibson SG. Kevin geralmente faz uso do Electro-Harmonix Big Muff Pi e o Boss Digital Delay.

A imagem de Kevin geralmente é relacionada com a Fender Jazzmaster, que usa frequentemente em apresentações. Ele também é conhecido por modificar suas guitarras com captadores e circuitos personalizados para criar um som único e distinto.

O estilo de tocar guitarra de Kevin Shields é caracterizado por sua abordagem experimental e inovadora, que envolve a criação de texturas sonoras, técnicas como o uso de afinações alternativas e a exploração de diferentes efeitos de guitarra. Volta e meia o hero utiliza a técnica do “glide guitar“, em que o músico dedilha as cordas da guitarra e usa a alavanca ao mesmo tempo. 

E tome My Bloody Valentine: “When You Sleep”, “Only Shallow” e “Sometimes”.

Em tempo: Kevin também usa sampler nas apresentações. Não se limita à guitarra e aos vocais. 

Graham Coxon

Graham Coxon é um guitarrista, compositor e cantor britânico, da banda de rock alternativo Blur. A banda tem um som eclético, que incorpora elementos de rock britânico, pop, punk e indie.

Coxon usa guitarras da marca Fender e Gibson, como a Fender Telecaster e a Gibson Les Paul. O hero usa alguns pedais de efeitos para criar seu som, como o Boss Blues Driver e o Ibanez Tube Screamer.

O estilo de tocar de Graham Coxon é caracterizado por sua abordagem frenética, enérgica e riffs marcantes. De vez em quando Coxon se arrisca em algumas afinações alternativas. 

Algumas do Blur: “Coffee & TV”, “Girls & Boys” e “Song 2”. 

Nick Valensi & Albert Hammond Jr.

Nick Valensi e Albert Hammond Jr. são os guitarristas da banda de rock americana The Strokes, uma das bandas mais importantes e influentes da cena indie rock das últimas décadas.

Nick Valensi usa principalmente duas guitarras, a Gibson ES-335 e a Fender Stratocaster. Alguns pedais de efeitos acompanham Nick na criação do seu som, como o Electro-Harmonix POG e o Boss DS-1.

Já Albert Hammond Jr. é conhecido por usar principalmente a Fender Stratocaster, que produz um tom brilhante e claro, com a capacidade de produzir um som de guitarra distorcido e poderoso se for preciso. Albert também faz uso de alguns pedais pra composição da sua sonoridade, como o Electro-Harmonix Holy Grail e o Boss DD-3.

O estilo de tocar guitarra de Nick Valensi e Albert Hammond Jr. é caracterizado por sua abordagem rítmica e precisa, que envolve o uso de riffs cativantes e solos certeiros. Eles são conhecidos por criar um som de guitarra cru e poderoso que complementa perfeitamente a música da banda.

Sons do Strokes pra diversão e entretenimento: “You Only Live Once”, “Reptilia” e “Selfless”

Josh Homme

Josh Homme é um dos guitarristas mais conhecidos e respeitados do rock moderno. Ele é líder das bandas Queens of the Stone Age e Kyuss, e também trabalhou com muitos outros artistas de renome.

O estilo de tocar guitarra de Homme é caracterizado por seu uso de riffs pesados, com uma abordagem técnica precisa e melódica. Homme usa principalmente 3 marcas de guitarra: Gibson, Fender e Gretsch. Sendo que as mais usadas são a Gibson Les Paul e a Fender Telecaster.

Homme é também um usuário experiente de pedais de efeitos, e é reconhecido por criar seu som característico usando uma variedade de pedais, incluindo o Boss DD-3 Digital Delay, o Electro-Harmonix Big Muff e o MXR Phase 90.

No Queens of the Stone Age, o hero frequentemente usa guitarras com afinações diferentes para criar um som distinto e poderoso. O time de amplificadores fica por do Ampeg VT-40 e do Orange OR120.

Pancadas de Josh: “No One Knows”, “Little Sister” e “I Sat By The Ocean”.

Poderiam estar na lista

Sorte nossa que o mundo conta com tantos músicos excelentes que poderiam estar com facilidade na lista dos melhores guitarristas do mundo. Aqui embaixo tem mais alguns que deveriam figurar entre os “alternativos”.

Alex Turner, Noel Gallagher, Stone Gossard & Mike McCready, John Squire, Bernard Sumner, Kim Thayil, Chris Cornell, Robert Smith, Dave Navarro, Peter Buck, Adam Jones, Stephen Malkmus, James Dean Bardfield, Black Francis e Joey Santiago.

Melhores guitarristas do momento

Plini

Plini é um guitarrista e compositor australiano que ganhou destaque na cena do metal progressivo com suas composições complexas, melodias cativantes e habilidade técnica na guitarra.

O hero já usou diversas guitarras em suas apresentações e gravações de estúdio, incluindo modelos da marca *strandberg, Music Man e Ibanez. Hoje em dia, Plini tem uma série própria pela *strandberg. Ele é um usuário experiente de pedais de efeitos, os que geralmente o acompanham são o Strymon Timeline Delay e o Eventide H9 Max.

O estilo de tocar guitarra de Plini é caracterizado por sua abordagem técnica e melódica, com o uso de escalas complexas e arpejos, combinados com riffs cativantes e solos emocionantes.

Além de seu trabalho solo, Plini colaborou com vários artistas de renome, incluindo Jakub Zytecki, David Maxim Micic e Marco Minnemann. 

Aspas: O Handmade Cities é um dos álbuns instrumentais mais bonitos que já ouvi. Moderno, emocionante e com Plini impecável na guitarra. 

“I’ll Tell You Someday”, “Handmade Cities”, “Electric Sunrise”, “Impulse Voices” e “Every Piece Matters” são algumas das obras desse ícone do prog metal

Nick Johnston

Nick Johnston é um guitarrista canadense conhecido por sua habilidade técnica e sua abordagem musical que combina elementos do rock, jazz e música clássica.

Aspas: Nick tem uma série de guitarras, com várias cores, que sou muito fã. Acho lindas. 

A série de guitarra da Schecter do hero, tem formato Strato e cores pastéis, em sua maioria, e braço preto – parece biscoitinho Oreo. Ele é um usuário experiente de pedais de efeitos, dentre eles estão o Strymon Timeline Delay e o TC Electronic Flashback Delay.

O estilo de tocar guitarra de Johnston é caracterizado por sua técnica precisa e melodias cativantes. Nick usa escalas complexas e arpejos em suas composições, e combina isso com riffs pesados e solos emocionantes. Sua habilidade técnica na guitarra é evidente em suas apresentações, onde ele é capaz de tocar solos incrivelmente rápidos com precisão e clareza.

Além de seu trabalho solo, Johnston colaborou com muitos outros artistas de renome, incluindo Guthrie Govan, Paul Gilbert e Tosin Abasi. Ele é um dos guitarristas mais respeitados e talentosos da cena moderna do rock, e sua abordagem musical única é uma grande inspiração para muitos músicos em todo o mundo.

Algumas das obras do hero são “Remarkably Human”, “Atomic Mind” e “Young Language”.

Como muitos dos ídolos, Nick Johnston publica práticas diárias no instagram. Quem quiser acompanhar é só ir lá checar o mestre.

Nita Strauss

Nita Strauss é uma guitarrista americana famosa por sua habilidade técnica e presença de palco enérgica. Ela é mais conhecida por seu trabalho com a banda de hard rock feminina The Iron Maidens e como guitarrista solo.

Hoje em dia, Strauss tem tocado com Demi Lovato e Alice Cooper.

A “hero” tem uma série da guitarra pela Ibanez – Ibanez Jiva X. Nas apresentações e gravações ela usa um Rocktron (controlador midi), Marshall JVM410H 100 como amplificador, uma pedaleira Boss GT-10 e algumas outras guitarras da ibanez como as da séries Prestige e RG320

Nita colaborou com muitos outros artistas de renome, incluindo Weezer e Steve Vai.

Algumas sugestões para acompanhar o peso da ícone do heavy: “The Wolf You Feed”, “Dead Inside” e “Our Most Desperate Hour”. 

Mateus Asato

Mateus Asato é um guitarrista brasileiro que se tornou conhecido por suas habilidades técnicas excepcionais e por seu estilo musical único. Ele já vem da geração que nasceu na web e ascendeu ao mundo do show biz.

Asato possui várias guitarras e as usa em suas apresentações e gravações de estúdio, incluindo modelos da marca Gretsch, Fender, Gibson e Suhr. Hoje em dia é endorsee da Suhr e possui uma série pela marca. Dentre os pedais do arsenal, estão o Strymon Timeline Delay e o Eventide H9.

O estilo de tocar guitarra de Asato é caracterizado por sua técnica precisa e melodias cativantes. É dos grandes players do gênero Neo Soul. 

Além de seu trabalho solo, Asato colaborou com muitos outros artistas de renome, incluindo Tori Kelly, Jessie J, Silk Sonic, Bruno Mars e Charlie Puth.

Mateus durante muito tempo publicou composições e versões de músicas no instagram. Nos últimos tempos, tirou umas “férias” das mídias sociais para se reconectar com a música. A gente fica na torcida para que o hero retorne com a chuva de publicações musicais.

Erja Lyytinen

Erja Lyytinen é uma guitarrista e cantora finlandesa que tem atraído uma grande base de fãs com seu talento e habilidade musical excepcionais. Ela é conhecida por seu estilo de blues rock moderno e vem se destacando na cena recente..

Lyytinen empunha guitarras Fender Stratocaster ou Gibson Les Paul, e usa o Tube Screamer da Ibanez e o Carbon Copy da MXR. O pedal Tube Screamer é um clássico no gênero Blues. Ela também é adepta de amplificadores como o Fender Hot Rod Deluxe e o Mesa Boogie Lone Star.

O estilo de tocar guitarra de Lyytinen é marcado pelo uso de slide guitar e arpejos na escala diatônica (o normal seria encarar o blues com a famosa pentatônica) . 

Além de sua carreira solo, Lyytinen já colaborou com muitos outros artistas e participou de vários festivais de música em todo o mundo.

Listinha de final de resenha pra ouvir o som dessa fera: “It Hurts Me Too”, “Bad Seed” e “Last Girl”.

Em tempo: A “hero” é ganhadora do prêmio europeu de blues – European Blues Award. 

Marcus King

Marcus King é um jovem e talentoso guitarrista e cantor americano, famoso por combinar elementos de blues, soul, rock e country em suas composições e solos. Ele já se apresentou com grandes nomes da música, como Warren Haynes, Derek Trucks e Chris Stapleton, e vem ganhando cada vez mais destaque no cenário da música americana.

King é um usuário frequente de guitarras Gibson SG e Les Paul, em combinação com os pedais Fulltone OCD e Electro-Harmonix POG2. Os amplificadores que acompanham o hero na jornada são: 1965 Fender Super Reverb e Orange Rockerverb 50MkIII.

O estilo de tocar guitarra de King é enérgico e emotivo, com uma habilidade técnica excepcional e improvisação cativante. Ele é capaz de alternar entre solos de guitarra incrivelmente rápidos e riffs pesados, criando uma experiência musical empolgante e envolvente para seus fãs.

King lidera a Marcus King Band, uma banda que ele formou em 2013 e que já lançou vários álbuns aclamados pela crítica. Ele também se apresenta regularmente em festivais de música e já ganhou vários prêmios, incluindo o prêmio de Melhor Artista Revelação no Blues Music Awards em 2017 e indicado ao Grammy em 2020 no quesito “Best Americana Album”.

Maravilhas sonoras: “Goodbye Carolina”, “Rita is Gone” e “Hard Working Man”. 

Aaron Marshall

Aaron Marshall é um guitarrista canadense conhecido por seu projeto instrumental de rock progressivo, Intervals. Ele começou a tocar guitarra aos 13 anos e, desde então, vem desenvolvendo seu estilo, que combina riffs pesados e complexos somados a lindas melodias. 

Marshall usa uma PRS Custom 24 como sua principal guitarra ao vivo e em estúdio. Ele é um artista da marca, então possui vários modelos, mas prefere a que citamos. Além disso, ele também usa pedais de efeito como o Strymon Timeline e o Boss DD-500 para criar sons atmosféricos e interessantes.

Ele possui mais algumas guitarras que não são tão populares como a *strandberg, Aristides e Mayones. Os amplificadores que impulsionam a pancada sonora de Aaron são: Mesa Boogie Triple Crown TC-50 e Morgan SW50R.

O estilo de tocar guitarra de Marshall é técnico e preciso, com uma habilidade incrível para criar riffs complexos e melódicos. Ele usa uma variedade de técnicas de guitarra, incluindo tapping e sweep picking, para compor sua identidade musical. Suas influências musicais incluem bandas como Dream Theater, Periphery e Animals As Leaders.

Intervals lançou vários álbuns de sucesso, incluindo “The Way Forward” e “A Voice Within”, e já fez turnês com bandas como Between the Buried and Me, Animals As Leaders e Plini. Marshall também é um instrutor de guitarra talentoso, oferecendo aulas online e presenciais para estudantes em todo o mundo.

Algumas do hero: “I’m Awake”, “Touch And Go” e “ String Theory”. 

Artur Menezes

Artur Menezes é um guitarrista e cantor brasileiro que se tornou uma das maiores referências do blues e do rock no país. Com um estilo musical que mistura influências de artistas clássicos como Eric Clapton, Albert Collins, Albert King e Stevie Ray Vaughan, mas com um toque pessoal e contemporâneo.

O playing de Artur é impressionante, com solos e riffs que demonstram sua habilidade no instrumento. Seu estilo é enérgico e expressivo, e seu timbre é uma combinação perfeita de suavidade e agressividade. O hero é capaz de criar momentos de emoção e sensibilidade, assim como explosões de energia que incendeiam a plateia.

Quando se trata de suas guitarras e equipamentos, Artur é bastante exigente, toca principalmente guitarras Fender, como a Telecaster e a Stratocaster, mas também utiliza modelos da Gibson, como a Les Paul Standard e a ES-335. 

Quanto aos pedais utilizados, o Tube Screamer da Ibanez para criar um drive suave e equilibrado, o Wah-Wah da Dunlop para expressão e dinâmica, e o Big Muff da Electro-Harmonix para um fuzz mais pesado.

Além do seu trabalho solo, Artur também já tocou com grandes nomes do blues e do rock, como Buddy Guy, Joe Satriani, Eric Gales e Albert Lee. Ele já lançou cinco álbuns de estúdio, sendo o mais recente “Drive Me Home” em 2021. 

Fiquem com algumas pedradas do ídolo: “Fading Away”, “Come One” e Should Have Never Left”.

Jason Richardson

Jason Richardson ganhou destaque em várias bandas de metal, incluindo All Shall Perish, Born of Osiris e Chelsea Grin, além de seu trabalho solo.

O estilo de tocar de Jason Richardson é caracterizado por um mix de técnicas como, sweep picking, tapping e legato. Apesar de 31 anos, o ídolo já tem identidade no playing combinando elementos de metal progressivo, djent e deathcore.

Quando se trata de guitarras, Jason Richardson é um artista da Music Man, e tem seu próprio modelo,  o “Jason Richardson Cutlass”. Esta guitarra tem um corpo em mogno, braço em maple, escala em ébano e é equipada com captadores humbucker DiMarzio.

Quanto aos equipamentos, Jason tem um setup complexo que inclui amplificadores e pedais de efeitos. Ele usa amplificadores Fractal Audio Axe-Fx II XL+ para seus sons de guitarra – que são modelados digitalmente -, e uma unidade de efeitos Line 6 Helix para adicionar reverbs, delays e outros efeitos de modulação.

Alguns dos pedais de efeito que Richardson usa: Maxon OD808 Overdrive, Eventide H9 Harmonizer e o MXR Carbon Copy Delay.

Aspas: Conheci o hero fritando as guitarras pelos instagrams da vida. O rapaz é “complicado”…

Listinha de finalzin pra conhecer o trabalho do cara: “Tendinitis”, “The Arena” e “Upside Down”.

Christone ‘Kingfish’ Ingram

Christone “Kingfish” Ingram é um dos guitarristas mais talentosos e impressionantes da atualidade. Com apenas 23 anos de idade, o músico norte-americano já conquistou um lugar de destaque no cenário blues e rock, impressionando a todos com sua técnica, feeling e musicalidade.

O playing de Kingfish tem muita pegada, com uma técnica que combina precisão e expressividade. Ele é influenciado por grandes nomes do blues como B.B. King, Albert King, Freddie King e Jimi Hendrix, mas também tem um toque moderno.

Quanto aos axes de Kingfish: Stratocaster, Telecaster e Gibson Les Paul. A Telecaster é a sua principal guitarra, que usa para tocar seus solos de blues e rock com grande habilidade e técnica – hoje em dia o hero possui um modelo exclusivo de Tele na Fender.

Alguns dos seus pedais favoritos incluem o Tube Screamer da Ibanez, o Wah-Wah da Dunlop, e o Big Muff da Electro-Harmonix. 

Apesar de sua juventude, Kingfish já tem uma carreira sólida e impressionante. Ele lançou dois álbuns de estúdio até agora: “Kingfish” em 2019 e “662” em 2021. Ambos os álbuns foram muito elogiados pela crítica e pelos fãs, mostrando todo o seu talento como compositor, guitarrista e vocalista.

Em tempo: O hero ganhou um Grammy com o álbum “662” – “Melhor álbum de blues contemporâneo”

Bluesada pra rapaziada conhecer mais esse guitarrista de mão cheia: “662”, “Outside Of This Town” e “Been Here Before”

Tim Henson & Scott LePage

Tim Henson e Scott LePage são dois dos guitarristas mais talentosos e inovadores na cena do Prog Rock. Tocam juntos na banda Polyphia.

O playing de Tim e Scott é impressionante, com um nível de técnica e habilidade que chega a ser surreal. Eles combinam harmonias complexas com riffs melódicos e solos de guitarra incrivelmente rápidos e precisos, criando uma sonoridade única que mistura elementos de rock, metal, jazz e música eletrônica.

Quando se trata de guitarras e equipamentos, Tim e Scott utilizam uma variedade de modelos de guitarras e baixos. Tim é patrocinado pela Ibanez, e utiliza alguns modelos exclusivos como: THBB10, TOD10N e TOD10. Todas com captadores DiMarzio. Assim como Tim, Scott tem sua série pela Ibanez e podemos ver o hero empunhando: SLM10 e KRYS10.

Em seus shows, Tim e Scott utilizam uma variedade de pedais de efeito para criar seus sons característicos. Alguns dos pedais mais utilizados pela dupla incluem o Whammy da Digitech, o Strymon Timeline e o H9 da Eventide. Eles também usam o software de modelagem de amplificadores Axe-Fx II, que lhes permite experimentar uma ampla gama de sons de guitarra em um único equipamento.

Polyphia lançou 4 álbuns de estúdio até agora, incluindo “Remember That You Will Die” em 2022. A banda é conhecida por seus shows ao vivo incríveis, com Tim e Scott exibindo sua habilidade e técnica em solos e riffs complexos. 

Dá uma ouvida nessas aqui pra cair o queixo: “G.O.A.T”, “Playing God” e “Ego Death”. A última tem participação de ninguém menos que Steve Vai.

Ichika Nito

Ichika Nito é um guitarrista japonês que se tornou um fenômeno nas redes sociais graças ao seu estilo único e inovador de tocar guitarra. Com milhões de visualizações em seus vídeos, Ichika conquistou uma enorme base de fãs em todo o mundo.

O playing de Ichika é incrível, com uma técnica apurada e um estilo muito pessoal. Ele criou, e cria, uma sonoridade única que mistura elementos de rock, jazz e música eletrônica.

O hero é patrocinado pela Ibanez e possui um modelo exclusivo –  ICHI10 – que é headless, lembra bastante as guitarras da *strandberg. Além disso, Ichika usa um pedal looper Boss RC-30 e vários pedais de efeito da marca Strymon, como o Timeline e o BigSky, para criar seus sons característicos.

Nito abusa de arranjos musicais complexos, que muitas vezes envolvem o uso de vários loops e camadas de guitarra. O software Ableton Live é uma das ferramentas que usa em seus shows, que lhe permite controlar todos os seus loops e efeitos em tempo real.

Ichika lançou alguns singles e um álbum de estúdio até agora, e o último foi um EP chamado “Awakening” de 2022. 

Aspas: Apesar de achar que Van Halen e Ichika Nito são de “mundos” diferentes, o último anda de mão dada com VH, abusando do tapping  e elevando os níveis alcançados pela técnica.

“Awakening”, “I miss you” e “Isolation” são excelentes samples para conhecer a obra do cara que toca a guitarra – muitas vezes – como um piano

Aspas II: Certamente o ídolo ouve e se inspira em Stanley Jordan, dentre outros.

Yvette Young

Yvette Young é uma guitarrista, cantora e compositora americana. Artista multifacetada, capaz de criar músicas que mesclam elementos de jazz, rock, pop e música clássica.

O playing de Yvette combina dedilhados delicados com tapping e harmonias vocais para criar uma sonoridade etérea e encantadora. Suas composições são repletas de texturas sonoras, camadas de guitarra e progressões de acordes inovadoras, que refletem sua formação musical eclética.

Para mencionar a guitarra e equipamentos da “hero”, comecemos pela sua Ibanez Talman YY10, que é equipada com três captadores humbucker Seymour Duncan. Somado ao axe, Yvette usa vários pedais de efeito, incluindo o Strymon Timeline, o Boss RV-500 e o Empress Reverb, para criar seus sons característicos.

Young também é conhecida por suas habilidades de produção musical. Produz, grava e mixa todas as suas próprias músicas em seu estúdio em Los Angeles. Ela é uma artista independente, o que significa que ela tem total controle criativo sobre seu trabalho e é capaz de criar músicas que são verdadeiramente autênticas e pessoais.

Yvette lançou vários álbuns solo e também é conhecida por seu trabalho com a banda de rock progressivo Covet. Ela já colaborou com outros artistas, como o guitarrista Plini e o baixista David Maxim Micic. 

Aspas: Ela mesma faz as capas de seus singles, EP`s e álbuns.

Algumas das obras de Yvette: “Sprout”, “Adventure Spirit” e “A Map, A String, A Light”.

Mark Lettieri

Mark Lettieri é um guitarrista americano conhecido por seu trabalho com a banda de jazz/funk Snarky Puppy e por sua carreira solo como músico e produtor. O estilo de tocar de Mark é uma mistura de funk, jazz e rock.

O playing apurado de Lettieri inclui riffs complexos, acordes dissonantes e intervalos largos. Sua abordagem melódica e harmônica é única, o que o torna um músico muito versátil. Como tem muita influência de funk, não raro ouvimos um  riff sincopado com ghost notes – quando achamos que ouvimos uma nota, mas ela não foi tocada – e diversas outras técnicas de quebras rítmicas 

Mark tem umas guitarras de peso, são elas: um modelo exclusivo da PRS – Fiore -, uma Fender/Grosh – Stratocaster híbrida-, uma Grosh NOS Retro, uma PRS McCarty 594 e uma Bacci Leonardo – guitarra barítona. O hero também usa uma variedade de pedais de efeito, incluindo o TC Electronic Hall of Fame Reverb, o Strymon Timeline Delay e o JHS Colour Box.

Lettieri é um artista muito ocupado, tanto como músico quanto como produtor. Além de seu trabalho com o Snarky Puppy, ele também é um artista solo, lançando vários álbuns de guitarra instrumental, e trabalha como produtor musical para outros artistas. O ídolo ainda tem tempo pra dar aula – dizem ser um excelente professor.

Listinha de final de resenha para contemplar o som do mestre: “Magnetar”, “Gigantactis” e “Naptime”

Cory Wong

Cory Wong é um guitarrista americano conhecido por seu trabalho com a banda de jazz/funk Vulfpeck e por sua carreira solo como músico e produtor. O estilo de tocar de Wong mistura funk, soul, R&B e jazz.

O playing de Wong é extremamente groovy e rítmico, com uma técnica apurada com riffs complexos, acordes dissonantes e grooves funky. Ele criou um jeito de atacar as cordas com a mão que faz o ritmo, para obter um som percussivo junto do som das notas emanado pelas cordas. 

Desde 2021, o hero é patrocinado pela Fender, que fabricou um modelo exclusivo: Cory Wong Stratocaster . Somado a Strato, Wong usa diversos pedais como o Strymon Timeline Delay, o Chase Bliss Audio Warped Vinyl Chorus e o Earthquaker Devices Dispatch Master Delay/Reverb.

Assim como diversos outros guitarristas habilidosos, Cory Wong é um professor de guitarra experiente, ensinando em vários workshops pelo mundo.

Cory Wong e sua guitarra percussiva podem ser ouvidos em: “Golden”, “Cosmic Sans”, “Better” e “Want Me Back”.

Em tempo: O hero foi indicado ao Grammy “Melhor álbum New Age” com Motivational Music for the Syncopated Soul

Lari Basilio

Lari Basilio é uma guitarrista brasileira conhecida por seu trabalho como artista solo e por sua colaboração com outros músicos renomados. 

Aspas: Eu conheci a “hero” pelo instagram. Logo depois comecei a procurar vídeos no Youtube e acompanhar a carreira da ídola mais de perto. Hoje em dia ela tem várias participações com grandes nomes da guitarra como Martin Miller – uma das pessoas responsáveis por reinventar o show na época da pandemia. 

Lari arrebenta tanto a boca do balão que hoje em dia é patrocinada pela Ibanez e tem seu modelo exclusivo – roxinho, igual às suas unhas – LB1-VL. Pra guitarra ficar com a sonoridade desejada, foi incluído 3 Seymour Duncan Lari Basilio Signature (também exclusivo) na forma de Single/Single/Humbucker (SSH)

Quanto aos pedais: Strymon Timeline Delay, TC Electronic Flashback Delay e o MXR Carbon Copy Delay são alguns dos que compõem o arsenal.

Algumas da nossa “hero” brazuca: “Sunny Days”, “Alive and Living” e “ Your Love”.

Julian Lage

Prodígio musical, o hero teve um documentário sobre sua vida quando tinha oito anos de idade – apenas – chamado: “Jules at Eight”. 

No ano 2000, com 12 anos, Julian se apresentou no Grammy , tá? Em 2010 aconteceu sua primeira indicação ao Grammy – “Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo” – com seu primeiro disco solo “Sounding Point”.

Quando se trata de suas guitarras e equipamentos, Lage é conhecido por tocar com uma variedade de modelos da marca Fender, incluindo Telecaster, Stratocaster e Jaguar. Isso é completamente anormal no mundo do jazz – o que é incrível ao mesmo tempo! Julian tem um modelo exclusivo com a marca Collings – Collings 470JL. 

Ele também é um ávido usuário de pedais de efeito, incluindo o Strymon Timeline Delay, o TC Electronic Flashback Delay e o Boss DD-500 Digital Delay. Quanto ao amplificador, Julian opta por usar um Vibro Deluxe da Fender. 

Lage começou a tocar guitarra desde muito jovem e já colaborou com outros músicos renomados, como Nels Cline, Chris Thile e Gary Burton ao passo que isso acontecia, lançou vários álbuns solo, incluindo “World’s Fair” e “Arclight”, que receberam aclamação da crítica por sua técnica impecável e composições inovadoras.

O hero enfatiza a importância do estudo e da prática diária. É o famoso ditado “quem faz melhora”.

Ouça o mestre em ação em “Tributary”, “Nocturne”, “This World” e “Day And Age”.

Poderiam estar na lista

Listas são – quase – sempre subjetivas, ainda mais quando se trata dos melhores guitarristas do mundo… Adoraríamos colocar os nomes abaixo entre os melhores da atualidade, mas pelo menos uma menção eles ganham aqui.

Misha Mansoor, Mark Holcomb, Jake Bowen, Lari Basilio, Ana Popovic, Sarah Longfield, King Solomon Hicks, Ian Thornley, Sam Birchall e Martin Miller. 

Underrated a.k.a. subestimados

Prince

Prince foi um dos músicos mais icônicos e influentes de todos os tempos, e sua habilidade na guitarra foi uma das muitas razões pelas quais ele se destacou. Conhecido por seu estilo de tocar altamente expressivo, que misturava elementos de rock, funk e soul para criar um som verdadeiramente único.

Apesar de sua habilidade íncrivel na guitarra, ele sempre foi mais enxergado como um artista completo do que como um guitarrista de primeira. E por isso temos uma categoria especial só pra ele, entre os melhores guitarristas do mundo.

Prince usou algumas guitarras ao longo de sua carreira, incluindo modelos da Fender, Gibson e Rickenbacker, mas talvez a mais conhecida tenha sido sua icônica guitarra Cloud, que foi projetada por Dave Rusan especificamente para Prince no início dos anos 1980. Ele também usou uma variedade de efeitos, incluindo o flanger, chorus e wah-wah.

O hero era um músico excepcionalmente talentoso, capaz de tocar de forma virtuosa em uma variedade de estilos e gêneros. Ele era um mestre em criar riffs, solos e improvisos.

Além de seu trabalho como guitarrista, Prince era um músico multi-instrumentista talentoso, tocando bateria, baixo, teclado e outros instrumentos em suas gravações. Ele também era um compositor prolífico, compondo e produzindo uma grande quantidade de música ao longo de sua carreira, incluindo hits como “Purple Rain”, “Kiss” e “When Doves Cry”.

Poderiam estar na lista

Obviamente, outros guitarristas também “sofreram” do mesmo mal que o Prince, são eles:

Tommy Emmanuel, Albert Lee, Nile Rodgers e Steve Cropper

Disclaimer

Essa foi uma  lista de diversos guitarristas que fazem e fizeram história e mesmo tendo tantos nomes, com certeza deixei de citar alguém que você gosta…

Uma lista para elencar músicos nunca vai ser justa, sempre ficam vários de fora. Fiz e refiz essa listinha uma pancada de vezes e sempre que relia adicionava mais um hero.

Dava pra dizer muito mais sobre cada um, e mesmo assim o artigo ficou uma “bíblia”. Obviamente não tinha como me aprofundar demais sobre cada guitarrista – acho que consigo escrever só sobre o Clapton por 60 páginas, ainda mais se for levar em conta as diversas emoções que senti ouvindo cada nota do cara.

A idéia é que essa lista nunca pare de crescer. Adoro cada um e por diversos motivos. Já adianto que virá uma atualização para inclusão de novos deuses musicais como: Warren Haynes, Kenny Wayne Shepherd, Kenny Burrell, Lee Ritenour, Robben Ford, Grant Green, Bill Frisell, Ronnie Earl, Robin Trower, Robert Cray, T-Bone Walker, Vinnie Moore, Ricardo Silveira, Leo amoedo, Martin Taylor, Mick Taylor, Vini Rosa, Sergio Morel, e tantos outros que escutei, estudei, assisti shows e ví videoaulas. 

Obrigado por tudo e por tanto meus heroes!

Antes de ir…

Todo herói da guitarra teve que começar do “começo”, se você se inspira nesses ídolos e está querendo estudar mais o instrumento ou até mesmo escolher a guitarra ideal pra você começar, leia outros de nossos artigos sobre alguns temas que vão ajudar no início da sua jornada musical: 

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